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Embarcações brasileiras são sequestradas por indígenas no Peru

Marinha do Brasil confirmou que as embarcações saíram de Tabatinga no dia 22 de Maio com destino a Manaus

Embarcações brasileiras são sequestradas por indígenas no Peru

Foto: Reprodução / Tabatinga

Manaus, AM – Quatro embarcações brasileiras carregadas com óleo cru de petróleo foram sequestradas por indígenas em uma comunidade no Peru, de acordo com informações da Agência Reuters. A Marinha do Brasil confirmou ao g1 que as balsas partiram de Tabatinga, no Amazonas, em 22 de maio, com destino a Manaus, quando foram retidas pelos indígenas.

O comboio brasileiro, que faz parte do Grupo Cidade Transportes, encontra-se atualmente retido na aldeia indígena enquanto aguarda um posicionamento das autoridades peruanas para prosseguir viagem. O Comando do 9º Distrito Naval (Com9ºDN), braço da Marinha do Brasil na região amazônica, informou que a Marinha de Guerra do Peru enviou duas lanchas de controle fluvial para monitorar a situação e garantir a segurança dos tripulantes das embarcações brasileiras.

Segundo o Grupo Cidade Transportes, a empresa responsável pelas embarcações, o sequestro das balsas foi motivado pela reivindicação dos indígenas locais.

“Desde que tivemos conhecimento do ocorrido, iniciamos o contato e já estamos tratando com a Novum e o Governo Federal do Peru para convergir com a normalidade de nosso comboio que momentaneamente está retido na aldeia indígena. Estamos empenhados para termos um desfecho célere para o impasse junto aos povos indígenas da região. Aproveitamos para deixar claro que a Cidade Transportes não tem medido esforços para a solução do conflito em pauta e não deixaremos nenhum dos nossos funcionários que transportam no eixo Brasil x Peru desamparados”, disse a empresa.

Enquanto isso, a Marinha do Brasil mantém comunicação constante com a Marinha de Guerra do Peru para acompanhar de perto os desdobramentos da situação. A segurança e o bem-estar da tripulação das embarcações brasileiras permanecem uma prioridade para as autoridades navais.

O incidente coloca em evidência as tensões relacionadas à exploração de recursos naturais na região amazônica e destaca a necessidade de um diálogo entre os envolvidos para buscar uma solução pacífica e satisfatória para ambas as partes.

(*) Com informações do g1

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