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Governo e Sinteam ainda não entraram em consenso sobre reajuste salarial

Os professores aceitaram o reajuste de 15,19%, mas o governo voltou atrás e ofereceu 8%

Governo e Sinteam ainda não entraram em consenso sobre reajuste salarial

(Foto: Divulgação)

Manaus, AM – Mesmo retornando às aulas, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Amazonas (Sinteam) segue em impasse com o governo do Amazonas sobre o reajuste salarial. Nessa segunda-feira (5), representantes se encontraram no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), mas não entraram em consenso sobre o valor a ser reajustado. Uma nova data para negociação ainda não foi marcada.

Na última sexta-feira (2), os professores aceitaram o reajuste de 15,19% e colocaram um ponto final na greve, que durou cerca de 2 semanas. Essa foi a terceira proposta apresentada pelo governo de Wilson Lima.

Apesar disso, o governo voltou atrás e concedeu apenas um reajuste de 8%. Conforme explicou o Sinteam, não houve acordo sobre o percentual de reajuste de 15,19% com o governo na audiência de conciliação, mediada pela desembargadora Joana dos Santos Meirelles.

‘’A desembargadora foi muito solícita à pauta dos trabalhadores. Apresentamos a ela a ata da assembleia que aceitou o percentual de 15,19%, na sexta-feira passada, e o representante do governo ficou de levar o pleito e trazer a resposta no próximo encontro”, afirmou a presidente do sindicato, Ana Cristina Rodrigues.

Ainda segundo a dirigente, ficou acordado que os pontos urgentes serão resolvidos com celeridade pelo governo, como o desconto nos contracheques dos professores: “Permanecemos em estado de greve, aguardando a nova audiência”.

Em nota, o governo do Amazonas disse que o procurador-geral do estado, Giordano Bruno Costa da Cruz, que participou da audiência, destacou junto ao Sinteam os anúncios feitos pelo governador Wilson Lima sobre a concessão do aumento aos professores, que na passa a valer para o pagamento que será feito no final do mês de junho.

Ainda de acordo com o governo, o reajuste de 8% mantém o Amazonas acima da média salarial do país, assim como o retroativo a março, mês da data-base da categoria.

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