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Oito suspeitos são presos por incentivar atos golpistas do 8 de janeiro

Nova fase da Lesa Pátria mira suspeitos de fomentar ‘Festa da Selma’, codinome usado por golpistas para organizar os atos

Oito suspeitos são presos por incentivar atos golpistas do 8 de janeiro

Foto: Reprodução / YouTube / TV Senado

Rio de Janeiro, RJ – A Polícia Federal desencadeou uma nova etapa da operação Lesa Pátria, cumprindo 16 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão preventiva em diferentes estados do Brasil. A ação visa indivíduos suspeitos de fomentar os atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro deste ano.

As operações se estenderam por estados como Goiás, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, Bahia e Distrito Federal. A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que reconheceu a necessidade de medidas repressivas para lidar com essa questão.

Até o momento, 8 dos 10 alvos que foram alvo de prisão preventiva já foram detidos pelas autoridades. Entre as detenções, destacam-se duas no Distrito Federal, duas em Goiás, duas em Santa Catarina, uma na Paraíba e outra no Paraná. As identidades dos detidos ainda não foram divulgadas oficialmente.

O grupo que se encontra no foco da operação é suspeito de ter coordenado um movimento violento denominado internamente como “Festa da Selma”, uma nomenclatura adotada pelos envolvidos para se referir aos atos de natureza terrorista. A Polícia Federal informou que os suspeitos utilizavam esse termo para convocar participantes, coordenar logística, compartilhar instruções detalhadas para invasões a prédios públicos e encorajar resistência contra as forças de segurança, além de promover a derrubada do governo constituído.

Dentre os detidos, encontra-se o pastor Dirlei Paiz, da cidade de Blumenau (SC), cujas redes sociais apresentam fotos em que ele aparece ao lado de Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, segurando placas com pedidos de “intervenção federal”. A cantora gospel Fernanda Ôliver, reconhecida por sua presença em acampamentos bolsonaristas ilegais, também foi detida em Goiânia.

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Rodrigo Lima, que se autointitula “gestor público” nas redes sociais, foi preso na Paraíba. Investigações revelaram que ele compartilhou mensagens relacionadas à “Festa da Selma” antes dos atos golpistas ocorridos em janeiro.

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Foto: Reprodução / Redes Sociais

O ministro da Justiça, Flávio Dino, expressou sua opinião sobre a operação por meio das redes sociais, destacando a importância do papel da Polícia Federal na execução de mandados judiciais relacionados aos atos golpistas perpetrados no início do ano. O ministro enfatizou a necessidade de cumprir a lei para manter a ordem e a estabilidade no país.

(*) Com informações do g1

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