Manaus, AM – Através do Programa Mais Médicos para o Brasil, do Governo Federal, 256 vagas para atuação em Manaus serão disponibilizadas para profissionais da saúde. As inscrições no programa serão abertas nesta sexta-feira (26) e devem ser feitas até a próxima quarta-feira (31), por meio do site do programa.
Os médicos convocados por intermédio do programa irão fortalecer os serviços ofertados na Atenção Primária à Saúde (APS), principalmente em vazios assistenciais da capital amazonense. A previsão é que os novos médicos comecem a atuar no fim de junho.
O Ministério da Saúde divulgou o edital do programa com 5,9 mil vagas, distribuídas em 1,9 mil municípios do Brasil. A pasta destacou que os profissionais brasileiros formados no país ou com diploma revalidado no Brasil terão prioridade na seleção. Também podem se inscrever médicos brasileiros formados em instituições estrangeiras com habilitação para exercício da medicina no país em que atuam, e médicos estrangeiros com habilitação para exercício da Medicina no exterior.
O Governo Federal informou que o Programa Mais Médicos passou por uma reformulação para aumentar o tempo de permanência no programa, principalmente nas áreas de maior vulnerabilidade, e para torná-lo mais atrativo aos profissionais. O tempo de atuação foi ampliado de três para quatro anos, podendo ser prorrogado por igual período.
Outra novidade é a oportunidade de especialização em Medicina de Família e Comunidade e mestrado em Saúde da Família. O edital prevê carga horária de 44 horas, sendo 36 horas de atuação nas unidades de saúde e 8 horas dedicadas à capacitação.
Com salário de R$ 12,3 mil, os médicos também receberão incentivos para permanência no programa a atuação em regiões de vulnerabilidade, que chegam a R$ 120 mil (20% do total recebido no período), caso ele permaneça no programa por 48 meses.
Quem se formou com apoio do Financiamento Estudantil (Fies) também terá incentivo, baseado em critérios de localidade, tempo de atuação e valor da dívida.
(*) Com informações da assessoria
Leia mais:
Pandemia impactou na prática de atividade física por crianças, diz pesquisa