Belém, PÁ – A adaptação ao comando de Fernando Diniz na Seleção Brasileira não chega a ser um problema para os jogadores. Ao contrário, para Casemiro e Raphael Veiga, esse processo foi rápido e sem nenhuma grande dificuldade.
Os dois jogadores falaram bastante sobre isso durante entrevista coletiva, na noite da última quarta (6), no Mangueirão, em Belém (PA), local da partida entre Brasil e Bolívia, na sexta-feira (8), pelas Eliminatórias do Mundial de 2026, às 20h45, horário de Manaus.
“Nós sabemos que cada treinador tem sua filosofia, suas qualidades, sua forma de jogar. O Fernando Diniz está nos mostrando vídeos, está nos dizendo como gosta de ver o time jogar. Já temos uma base que veio da Copa do Mundo. Não vai ser problema essa adaptação”, disse Casemiro, que elogiou o modo como Diniz se relaciona com os atletas.
“Ele sabe lidar com o ser humano, é formado em psicologia; outros treinadores também sabem graças à experiência de vida. Mas estamos focados no momento nessa adaptação ao trabalho do Diniz. O mais importante é que essa adaptação seja rápida”, continuou Casemiro, que revelou um pedido do técnico aos jogadores.
“Ele nos pediu que possamos fazer o brasileiro voltar a ligar a TV para ter o prazer de ver a Seleção Brasileira.”
Para Raphael Veiga, que trabalhou com Diniz no Audax e no Athletico-PR, o novo treinador da Seleção já tem conseguido passar com clareza a ideia do que pretende ver na Seleção.
“A gente já sabe o jeito dele, de priorizar a posse de bola, movimentação constante. Tem tudo para dar certo. Adaptação não acontece do dia para a noite. Mas não vai ser difícil. Todo mundo vai parar para escutar as ideias dele, são ideias novas. Seu maior mérito é criar homens e não pensar apenas em resultados dentro de campo.”
Sobre os períodos em que trabalharam juntos, as recordações são as melhores possíveis. De lá para cá, contou Veiga, só uma coisa mudou: “A diferença é que lá atrás eu tomava muita bronca”, disse o meia, rindo da própria revelação.
Antes, no entanto, Veiga declarou que seu amadurecimento como homem e profissional tem muito a ver com os ensinamentos que recebeu de Diniz. “Sou uma pessoa e um jogador melhor por causa dele.”
O meia comentou ainda que a atmosfera encontrada pela Seleção em Belém não poderia ter sido melhor. “Nosso objetivo é o de voltar a jogar um futebol bonito e isso leva a torcida a encher estádios, como vai ser no jogo com a Bolívia.”
(*) Com Informações da CBF
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