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Submarino turístico para ver destroços do Titanic desaparece no Oceano Atlântico

Cinco pessoas estão a bordo do submarino e cada um pagou, aproximadamente, R$ 1,19 milhão para participar da expedição

Submarino turístico para ver destroços do Titanic desaparece no Oceano Atlântico

Foto: Divulgação / OceanGate

Manaus, AM Uma expedição turística, com o objetivo de explorar os destroços do navio Titanic, a bordo de um submarino, desapareceu no Oceano Atlântico no último domingo (18). A embarcação, denominada Titan, tinha capacidade para até cinco pessoas e, até o momento, não há informações sobre o paradeiro dos passageiros.

Os passageiros identificados até o momento incluem Shahzada Dawood, empresário paquistanês, seu filho Suleman Dawood, o bilionário empresário e explorador britânico Hamish Harding, além de Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa e especialista no local do naufrágio do Titanic. Nargeolet, de 77 anos, também atua como diretor de pesquisa subaquática em uma empresa que possui os direitos dos destroços do lendário navio.

A embarcação Titan, classificada como submersível, depende de uma plataforma de apoio para implantação e retorno, diferentemente dos submarinos autônomos. Esse tipo de submarino turístico permite que os passageiros tenham a experiência de explorar as profundezas do oceano sem a necessidade de serem mergulhadores ou passarem por treinamento especializado. Em geral, essas embarcações são menores do que os submarinos utilizados para fins militares.

A empresa responsável pela expedição, OceanGate, oferece o passeio aos destroços do Titanic por um valor de US$ 250 mil (equivalente a aproximadamente R$ 1,19 milhão) por passageiro. A viagem, que iniciou na semana passada, estava programada para durar oito dias, com previsão de retorno na próxima quinta-feira.

Os destroços do Titanic estão localizados a uma profundidade de 3.800 metros no Oceano Atlântico. Para alcançar essa área, o submersível levava aproximadamente 2,5 horas. No entanto, durante a expedição em andamento, ocorreu a perda de contato com a embarcação, gerando preocupações e incertezas sobre o destino dos passageiros.

No início deste ano, um repórter da CBS teve acesso aos termos que os passageiros eram obrigados a assinar antes de embarcar no submarino. Entre as cláusulas, estava explícito que a viagem era realizada em um “submersível experimental, não aprovado nem certificado por qualquer órgão regulador, podendo resultar em danos físicos, psicológicos ou morte”. No entanto, detalhes precisos sobre os termos assinados pelos passageiros do submarino desaparecido ainda não foram divulgados.

(*) Com informações do g1

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