É notório para todos que a deputada estadual Joana Darc alimenta polêmicas desde que foi empossada, em 2019. Desde seu primeiro ano na Assembleia Legislativa, ela enfrenta processos que pedem a cassação de seu mandato parlamentar, sendo que em 2022 chegou bem perto de perder o emprego e os direitos políticos.

Como já abordado no artigo O Titanic Amazonense, após as polêmicas envolvendo Joana, nos casos da Capivara Filó e do “Cruzeiro do Safadão”, foi enviado à ALEAM um pedido de cassação de Joana Darc por quebra de decoro e falta de ética (art. 260 do Regimento Interno da ALEAM). O processo, protocolado por Dayane Ingrid Borges, afirma que a parlamentar teria faltado a três sessões do poder legislativo estadual (entre os dias 10 e 12 de julho) para “curtir” o Cruzeiro de Wesley Safadão.

Segundo a processante, Joana Darc teria se ausentado no momento mais crítico do legislativo, durante a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO. Essa Lei define, literalmente, todo o orçamento que o governo terá ao seu dispor ao longo de todo o ano, no caso, o de 2024.

Um fato notório é que, além de se ausentar dessas sessões, a deputada fraudou uma licença que simplesmente não existe no sistema da Assembleia Legislativa.

O autor desta coluna procurou, através das redes sociais, o presidente da Assembleia, deputado Roberto Cidade, para prestar alguma declaração sobre a situação que envolve a deputada e sobre como estaria o sentimento entre os outros 23 parlamentares sobre essa questão. Até o encerramento deste texto, nenhuma resposta foi enviada.

Acontece que a Assembleia Legislativa há muito tempo passa por críticas devido ao mau exemplo que alguns parlamentares têm apresentado. A deputada Joana Darc, ao dar os seus escândalos por aí, ao ameaçar pessoas comuns e gastar somatórias exorbitantes do dinheiro dos contribuintes, passa a imagem de que a casa do povo amazonense é um lugar de pessoas que só estão ali para atender os seus próprios interesses, e, de fato, uma parcela dos 24 deputados estaduais só está lá por isso.

Joana Darc não é apenas uma péssima parlamentar, como passa a imagem de ser uma pessoa muito ruim. Não é difícil encontrar diversas pessoas relatando nas redes sociais que a equipe da parlamentar não atende pedidos para recolher animais em situação de rua (a principal bandeira de Joana), fora o caso de Agenor e Filó, se viu a própria deputada ameaçando servidores e colaboradores terceirizados do IBAMA.

Embora o tempo do título esteja no presente, o fato ainda está no futuro. A Assembleia Legislativa do Amazonas tem que ser um lugar sério. Admitir maus comportamentos de parlamentares, como os da deputada Joana, é péssimo e simplesmente desacredita o poder legislativo perante a população. Ser parlamentar é um ofício sério, não um lugar para lacrar atrás de curtidas, não é assim que o serviço público funciona.

 

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