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Amazonas

MPAM pede suspensão do cachê de R$ 500 mil de João Gomes

O órgão apontou a Prefeitura de Nhamundá não consegue custear serviços essenciais e questionou o valor do cachê do artista

MPAM pede suspensão do cachê de R$ 500 mil de João Gomes

Manaus, AM – O show de R$ 500 mil do cantor João Gomes foi suspenso pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM). O órgão ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP), em caráter de urgência, por conta da contratação feita pela Prefeitura de Nhamundá. O cantor faria a apresentação na IV Exposição Agropecuária do município, no dia 28 de maio.

A Promotoria de Justiça de Nhamundá questionou o cachê de R$ 500 mil. A ação foi protocolada na terça-feira (23) pelo Promotor de Justiça Márcio Pereira de Mello.

“Não é justificável o investimento em despesas extravagantes, como o pagamento de shows artísticos de alto valor, no contexto de um município com orçamento diminuto frente às inúmeras demandas de serviços públicos essenciais, violando os princípios constitucionais da dignidade humana”, justificou o Promotor de Justiça.

Na ação, o Ministério Público alegou a crise econômica enfrentada por Nhamundá, que, de acordo com o órgão, não consegue custear e manter serviços básicos essenciais, como saúde, educação, saneamento básico e infraestrutura, além da existência de um lixão a céu aberto e ruas sem sinalização.

O Promotor ainda destacou que o MPAM não tem o objetivo de restringir o desenvolvimento de atividades de lazer, entretenimento e cultura em Nhamundá, mas que diante do alto valor do cachê e a falta de serviços essenciais no município, a ação se fez necessária.

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