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Borba, AM – No epicentro de uma série de controvérsias, o prefeito de Borba, Simão Peixoto (PP), encontra-se mais uma vez sob os holofotes das denúncias, desta vez apresentadas pelo vice-prefeito José Pedro (PSD). Em meio a meses de uma intensa batalha política, ambos protagonizam uma disputa marcada por acusações de perseguição e até mesmo pela imposição de uma medida protetiva.
A recente denúncia contra o prefeito de Borba foi encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF) e versa sobre irregularidades no transporte escolar do município. Segundo a acusação formulada por Zé Pedro, a Prefeitura de Borba teria deixado de quitar um montante próximo a R$ 900 mil à empresa responsável pelos serviços, resultando na interrupção do transporte e deixando dezenas de crianças sem meio de acesso à escola. De acordo com o vice-prefeito, “o transporte escolar do município de Borba está paralisado ante ao não pagamento de combustível pela prefeitura de Borba, e que é importante mencionar que uma única empresa foi contratada para realizar o transporte de todos os alunos da rede municipal, inclusive, em zona urbana e rural, em ambiente terrestre e fluvial”.
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O documento apresentado ao MPF pelo vice-prefeito solicita a acolhida da denúncia e o afastamento de Simão Peixoto do cargo de prefeito de Borba. Além disso, pede a regularização dos serviços de transporte escolar na cidade, exigindo que apenas motoristas devidamente registrados conduzam os veículos. Zé Pedro destaca a importância de “medidas rigorosas de fiscalização, controle e transparência para proteger os interesses de Borba e garantir o uso adequado dos recursos públicos em prol da comunidade local.”
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Em um capítulo à parte, o vice-prefeito Zé Pedro Graça solicitou uma medida protetiva contra o prefeito Simão Peixoto no final de outubro. O pedido tem como objetivo assegurar a integridade física de Zé Pedro, protegê-lo de possíveis ameaças e atos de violência. Conforme o documento, Simão Peixoto está proibido de manter contato com Zé Pedro, devendo manter uma distância máxima de 300 metros, sob pena de prisão em caso de descumprimento.
O pedido de medida protetiva inclui ainda a solicitação de que, caso não seja aceita, Simão Peixoto se mantenha afastado do vice-prefeito e de sua família, em um raio máximo de 500 metros, também sujeito a penalidades em caso de violação.
A tensão entre os líderes políticos persiste há meses, e no episódio mais recente, Zé Pedro criticou o prefeito de Borba, acusando-o de perseguição contra ele e os servidores que o apoiaram quando assumiu a prefeitura do município.
(*) Com informações do O Convergente
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