Manaus, AM – As brigas internas do PL no Amazonas ganharam um novo capítulo, nessa quarta-feira (23). O Coronel Alfredo Menezes foi expulso da sigla, a qual era vice-presidente. A decisão de expulsão de Menezes do diretório estadual deixa claro que existia um conflito de interesses nos bastidores do partido.
O documento de expulsão foi assinado pelo primeiro vice-presidente da comissão executiva do PL em Manaus, João Augusto Cordeiro Ramos e veio a público nessa quarta-feira. A decisão passou pelo Conselho de Ética, que apontou que Coronel Menezes infringiu o estatuto do partido.
A expulsão de Coronel Menezes ocorre após ele ter sido enquadrado em processo ético-disciplinar, quando chamou o colega de sigla, o deputado Alberto Neto, de “Judas”. Além das cutucadas, ambos os políticos pretendem concorrer nas eleições municipais de 2024.
Enquanto Alberto Neto seguia mantendo silêncio e aguardando a decisão do PL, Coronel Menezes já se intitulava como pré-candidato à Prefeitura de Manaus pelo PL, inclusive com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. A ação de Menezes teria causado uma briga interna no partido
Nas redes sociais, Menezes disse que “a decisão do Diretório Municipal do PL, comandado pelo deputado Alberto Neto, já era esperada e não causou nenhuma surpresa”.
Apesar disso, ele afirmou que vai recorrer da decisão do partido, o qual classificou como “esdrúxula, absurda, descontextualizada e permeada por uma vontade pessoal do parlamentar”.
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