Manaus, AM – Manaus está abalada pela trágica morte do renomado cantor Ronaldo Fonseca Quadro, conhecido como “Maranhão dos Teclados”, na noite de sábado. O artista, de 46 anos, foi brutalmente assassinado com 12 tiros enquanto se preparava para sua apresentação em um bar, localizado na Avenida Mulateiro, no bairro Santa Etelvina, zona Norte de Manaus.
Segundo testemunhas, Ronaldo estava organizando seus instrumentos antes do show quando foi surpreendido por um homem armado, encapuzado e usando luvas. O suspeito se aproximou do cantor, que estava agachado, desenrolando os cabos do teclado, e olhou em seus olhos antes de efetuar os disparos fatais.
Uma familiar, que preferiu não se identificar, relatou o momento terrível: “O suspeito foi em direção do Ronaldo, que estava abaixado desenrolando fios do teclado, chegou a olhar nos olhos dele e efetuou os tiros”.
A polícia informou que o suspeito estava em um veículo que circulou pelo estabelecimento pelo menos três vezes antes do crime. Após cometer o homicídio, o assassino fugiu no carro, cujas características ainda não foram divulgadas. A perícia realizada no local constatou 12 tiros no corpo de Ronaldo, sendo oito na região da cabeça e quatro no tórax. Vários cartuchos de munição calibre 9 milímetros foram encontrados como evidência no local do crime.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado imediatamente, mas, infelizmente, não foi possível salvar a vida do cantor. Sendo uma figura conhecida no cenário musical local, Ronaldo, também chamado de “Maranhão dos Teclados”, não possuía antecedentes criminais. Sua morte repentina e violenta ainda envolve mistérios, deixando familiares e amigos em busca de respostas.
“Estamos todos procurando respostas, o celular dele está com a polícia. Um dia antes, na sexta-feira, ele havia feito uma apresentação no mesmo bar. Não temos conhecimento de nenhuma desavença ou possível rivalidade que ele tinha”, relatou um membro da família.
Nascido no Maranhão, Ronaldo estava vivendo no Amazonas há 26 anos. Além de seu trabalho como operador de máquinas, ele era reconhecido por suas habilidades musicais e costumava compartilhar sua rotina e os shows marcados em sua agenda.
A vítima deixa para trás uma esposa e cinco filhas de relacionamentos anteriores, que agora enfrentam a dor da perda. O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
(*) Com informações do g1
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