Foto: Reprodução / Redes Sociais
Barcelona, ES – Nesta quarta-feira, o ex-jogador de futebol Daniel Alves apresentou-se ao Juizado Número 15 de Barcelona, onde ouviu pessoalmente a acusação de agressão sexual que pesa sobre ele. Em um gesto surpreendente, o atleta afirmou que não pretende recorrer da decisão, com o objetivo de acelerar o processo judicial, que ainda não possui data marcada para o julgamento.
Acompanhado por seus advogados, Daniel Alves foi conduzido da prisão de Brians 2 até a Cidade da Justiça para encontrar-se com a juíza responsável pelo caso. Durante aproximadamente 15 minutos, ele recebeu informações sobre o andamento do processo e teve a oportunidade de prestar um novo depoimento, mas recusou-se a fazê-lo.
Segundo fontes jurídicas ouvidas pelo UOL, o jogador, de forma enfática, afirmou à juíza que não concorda com as acusações feitas contra ele. No entanto, optou por não apelar ou fornecer novo depoimento, seguindo a orientação de seus advogados, a fim de agilizar o processo e permitir que o julgamento ocorra o mais breve possível.
O julgamento de Daniel Alves ainda aguarda uma data específica para ocorrer, mas informações obtidas indicam que há uma tendência para que ocorra ainda neste ano.
O atleta brasileiro encontra-se em prisão provisória desde 20 de janeiro, após ter sido acusado de “agressão sexual com acesso carnal” por uma jovem de 23 anos, ocorrida em dezembro de 2022 na discoteca Sutton, localizada em Barcelona.
Relembrando os detalhes do caso, Daniel Alves está detido desde janeiro, após a acusação de estupro por parte de uma mulher de 23 anos na boate Sutton, em Barcelona, no mês de dezembro do ano anterior. O jogador já prestou dois depoimentos à Justiça espanhola, ambos disponíveis para o UOL. O advogado do jogador, Cristóbal Martell, fez três tentativas de recurso à prisão, todas negadas pela Justiça.
Em janeiro, a advogada da mulher que acusa Daniel Alves, Ester García López, concedeu uma entrevista exclusiva ao UOL, na qual afirmou que a vítima, cuja identidade permanecerá anônima, não está interessada em indenização em caso de condenação. Ela teria dito: “Quero prisão”.
(*) Com informações do UOL
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