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Robinho debocha de estupro e diz que ‘broxou’: ‘não rangamos a mina’

Gravações divulgadas pelo podcast “Os grampos de Robinho” expõem diálogos debochados e confirmam versão da vítima

Robinho debocha de estupro e diz que ‘broxou’: ‘não rangamos a mina’

Foto: Reprodução / CAM

São Paulo, SP – Em um desdobramento do caso de estupro envolvendo o ex-jogador de futebol Robinho, novas gravações vieram à tona nesta terça-feira (20) no podcast “Os grampos de Robinho”, promovido pelo UOL. Esses áudios apresentam diálogos perturbadores nos quais o jogador comenta sobre o crime com seus amigos, fornecendo detalhes que corroboram a versão da vítima. Como resultado, a Justiça italiana condenou Robinho a cumprir uma sentença de 9 anos de prisão.

Em uma das gravações divulgadas pelo podcast, Robinho, que já foi membro da Seleção Brasileira, utiliza termos pejorativos e adota um tom de deboche ao descrever os eventos ocorridos em uma boate em Milão, no ano de 2013, quando a mulher albanesa afirma ter sido agredida sexualmente por ele e seus amigos.

Em uma conversa entre Robinho e Jairo, um dos amigos do ex-jogador e organizador do evento, Jairo faz uma afirmação direta: “Mas peraí, eu vi que você pôs o pau na boca dela”.

No entanto, em vez de se retratar ou demonstrar remorso, Robinho responde com risadas e desdenha da situação, declarando que aquilo não poderia ser considerado como “transar”.

“Isso aí não é transar, isso aí não é transar”, disse Robinho aos risos.

Essas declarações feitas pelo ex-jogador confirmam a versão apresentada pela mulher albanesa, que alega ter sido vítima de abuso sexual. As gravações, realizadas aproximadamente um ano após o incidente, lançam luz sobre os detalhes perturbadores da noite em questão.

Outro trecho dos áudios revela uma conversa entre Jairo e Robinho, na qual Jairo afirma que interrompeu a relação entre o jogador e a mulher albanesa. Nesse momento, Robinho mais uma vez contradiz seu amigo, alegando que apenas tentou consumar o ato, mas foi incapaz de ter uma ereção.

Ainda nas gravações, um amigo, identificado como Ale, expressa preocupação com uma possível gravidez da mulher. Surpreendentemente, Robinho atribui sua falta de envolvimento à sua disfunção erétil, argumentando que sua incapacidade de ter uma ereção o impediu de cometer qualquer ato contra a vítima.

“Alex, você tá perguntando muito se a mina tá grávida, porque eu e o [Fabio] Galan [outro envolvido no caso], nós nem rangamos a mina, porque eu lembro que o Galan falava: ‘Não tem como rangar, eu tô mole, eu broxei’. Então, eu sei”, afirmou.

O podcast relata que essas conversas sobre a noite do crime eram frequentes entre Robinho e seus amigos no momento em que as autoridades decidiram registrar os diálogos. Como resultado desse processo, Robinho e Ricardo Falco, outro envolvido no caso, foram condenados a cumprir nove anos de prisão na Itália.

O caso agora aguarda a análise de um recurso pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), marcada para o dia 2 de agosto. Essa análise determinará se Robinho cumprirá sua pena no Brasil.

(*) Com informações do UOL

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