Manaus, AM – As investigações da Dente de Marfim, da Polícia Federal, apontaram que existia uma troca de favores e nomeações entre empresários e a Secretaria de Limpeza Pública (Semulsp), da Prefeitura de Manaus. A informação foi dada pelo órgão, nessa quinta-feira (22).
De acordo com as autoridades, o secretário no comando da pasta recebia vantagens indevidas para nomear parentes e familiares dos empresários das empresas investigadas na operação da Polícia Federal.
Contratos firmados entre as empresas e a Prefeitura de Manaus eram parte do esquema de corrupção. Com isso, existe servidores públicos que são suspeitos de participar nos crimes, o que ainda deve ser investigado pela polícia.
Em última ação, a Polícia Federal, junto a Receita Federal e Ministério Público, descobriram que empresa de limpeza pública usavam negócios de fachada para emitir notas fiscais fraudulentas que eram apresentadas à prefeitura.
Segundo a investigação da PF, entre 2016 e 2021, a organização faturou cerca de R$ 48 milhões, sendo mais de R$ 21 milhões só com sonegação de tributos federais.
As buscas pelas provas foram realizadas na Semuslp, além das empresas Mamute Conservação e Construçao Ltda., Metropolitana Conservadora e Saneamento, no escritório de advocacia Sandoval & Sandoval. Também em mansões dos empresários alvos da operação.
Os alvos da operação são o ex-auditor da Receita Federal e hoje advogado Sandoval Ferreira Cardoso de Freitas, Sandoval Ferreira Cardoso Júnior, filho de Sandoval, Carlos Edson Oliveira Júnior, Alberto Sérgio Gonçalves da Silva, Leiland Juvencio Barroso Neto e Wilhame Agnelo Abnader Batista.
Também foram realizadas buscas nas casas de Francisco Anunciação Neto, Silas de Queiroz Pedrosa, o secretário municipal Sebastião da Silva Reis, conhecido como “Sabá Reis”, Altamir de Souza Moreira, Emerson Costa de Oliveira e o Ézio Ferreira Júnior.
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