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Ministério Público cobra renovação da frota de ônibus em Manaus após entrega incompleta

Até junho de 2024, o cronograma determinava a entrega de 124 novos ônibus, mas apenas 72 foram entregues, faltando ainda 52 veículos

Ministério Público cobra renovação da frota de ônibus em Manaus após entrega incompleta

MP cobra Prefeitura de Manaus por atraso na renovação da frota de ônibus e questiona inclusão de veículos elétricos

Manaus, AM – O Ministério Público do Amazonas (MPAM) acionou a Justiça para cobrar o cumprimento do acordo que prevê a renovação da frota de ônibus em Manaus. Até junho de 2024, o cronograma determinava a entrega de 124 novos ônibus, mas apenas 72 foram entregues, faltando ainda 52 veículos.

A ação foi movida pela 81ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa do Consumidor (Prodecon), com foco no cronograma de substituição dos veículos e na inclusão de ônibus elétricos no transporte coletivo.

“A petição foi encaminhada aos autos do processo que trata especificamente do acordo firmado judicialmente entre o MPAM e o município, com a finalidade de promover a renovação da frota do transporte coletivo na modalidade convencional”, destacou a promotora titular da 81ª Prodecon, Sheyla Andrade dos Santos.
Devido ao atraso, o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) apresentou um novo plano, com entregas previstas para 2025, em quatro etapas: 20 ônibus até fevereiro, 15 até março, 3 até junho e 15 até julho, totalizando 53 veículos.

O MPAM também exigiu explicações sobre a compra de 12 ônibus elétricos à frota dos veículos do sistema de transporte coletivo de Manaus, prometidos para 2023, cuja implementação estava prevista para ocorrer até maio de 2023.

O acordo judicial prevê multa de R$ 10 mil por dia em caso de descumprimento, com limite de R$ 200 mil.

Negociação sobre tarifa de ônibus
Na última quarta-feira (2), o Ministério Público e a Prefeitura de Manaus também retomaram as negociações sobre o reajuste da tarifa de ônibus na capital. As tratativas foram reabertas após a Prefeitura acionar o Superior Tribunal de Justiça (STJ) para suspender a decisão da Justiça do Amazonas, que havia mantido o valor da passagem em R$ 4,50.

Durante uma reunião técnica conduzida pelo Ministério Público, representantes do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) apresentaram as planilhas orçamentárias que justificam a composição da tarifa.

O encontro serviu ainda para que as concessionárias respondessem a questionamentos do MP sobre o cumprimento das obrigações contratuais com a prefeitura. Entre os pontos analisados, estão a renovação da frota com veículos com mais de 10 anos de uso e a manutenção da frota especial TransPorta, que exige que, a cada 30 ônibus em circulação, um seja adaptado para pessoas com deficiência.

O impasse entre MP e Prefeitura começou no dia 14 de fevereiro, quando, um dia antes de o aumento entrar em vigor, a juíza Etelvina Lobo Braga, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Manaus, suspendeu o reajuste, que aumentaria a tarifa de R$ 4,50 para R$ 5,00. A gestão municipal chegou a recorrer mais de uma vez contra a liminar que suspendeu o aumento, mas a Justiça manteve o valor da tarifa.

Fonte: G1 AM

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