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Foto: Reprodução / YouTube, Ge
Rio de Janeiro- O jornalismo esportivo perdeu uma de suas vozes mais queridas. Léo Batista, um dos nomes mais marcantes da comunicação brasileira, faleceu neste domingo (19), aos 92 anos, no Rio de Janeiro. Com mais de sete décadas dedicadas à profissão, ele não foi apenas um narrador de grandes momentos do esporte, mas também um contador de histórias que marcou gerações.
Léo, ou melhor, Ary Batista Felix – como foi registrado ao nascer, em 22 de julho de 1932 –, estava internado no Hospital Rios D’or, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Segundo a família, ele enfrentava problemas de saúde desde o começo do ano, e foi internado em estado grave no dia 17. A causa da morte não foi divulgada.
Das ruas do interior às ondas do rádio
Filho de imigrantes italianos, Léo nasceu em Cordeirópolis, no interior de São Paulo, e começou cedo a se apaixonar pela comunicação. No pequeno serviço de alto-falantes de sua cidade, ele já mostrava o talento que o levaria longe.
Sua estreia no rádio aconteceu nos anos 1940, como setorista do XV de Piracicaba na Rádio Difusora. No início dos anos 1950, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou a trabalhar na Rádio Globo. Foi ali que, aos poucos, sua voz se tornou um marco. O nome artístico veio de uma sugestão do chefe, Luiz Mendes, que achava “Ary Batista” pouco sonoro.
Botafogo, uma paixão que nasceu no estádio
Torcedor apaixonado do Botafogo, Léo gostava de contar que a relação com o time começou por acaso. “Estava no Maracanã assistindo a Fluminense e Botafogo. Quando o Botafogo fez um golaço, pulei de alegria e percebi que meu coração já tinha escolhido um time. Foi amor à primeira vista”, disse ele em entrevista ao Conversa com Bial.
A chegada na televisão e o pioneirismo
Léo deu o salto para a televisão em 1955, na extinta TV Rio, apresentando o Telejornal Pirelli por 13 anos. Em 1970, foi para a TV Globo, onde participou da cobertura do tri do Brasil na Copa do Mundo.
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