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Economia

Taxa de desemprego no Brasil no 2º trimestre alcança o menor nível desde 2014

Segundo o IBGE a taxa de desemprego caiu para 8%

Taxa de desemprego no Brasil no 2º trimestre alcança o menor nível desde 2014

Foto: Reprodução / Agência Brasil

Manaus, AM – A economia brasileira mostra sinais de recuperação com a redução da taxa de desemprego no segundo trimestre deste ano. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego caiu para 8%, o menor índice registrado para esse período desde 2014, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

A PNAD Contínua revela que houve uma queda significativa de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, quando a taxa de desemprego estava em 8,8%. Além disso, em comparação ao mesmo período de 2022, houve uma queda ainda mais expressiva de 1,3 ponto percentual, quando a taxa de desemprego alcançou 9,3%. Esse resultado marca o melhor desempenho desde o último trimestre de 2022, quando a taxa de desemprego estava em 7,9%.

A pesquisa também mostrou que o número de desempregados no país é de aproximadamente 8,6 milhões de pessoas. Esse número representa uma queda de 8,3% em relação ao trimestre anterior, o que significa 785 mil pessoas a menos desempregadas. Além disso, em comparação ao mesmo período do ano passado, houve uma diminuição de 14,2%, correspondendo a uma redução de 1,4 milhão de desempregados.

As projeções para a taxa de desemprego, que variavam entre 8,0% e 8,4%, mostraram-se otimistas com a queda observada. E, ao analisar o cenário mais positivo, é possível constatar que mais 1,1 milhão de pessoas conseguiram trabalho em relação ao último trimestre, totalizando uma população ocupada de 98,9 milhões. Isso representa um aumento no percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, chegando a 56,6%.

O mercado formal também apresentou indicadores favoráveis, mantendo a estabilidade na comparação trimestral em relação ao número de trabalhadores com carteira assinada. Contudo, em relação ao ano anterior, houve um crescimento de 2,8%, correspondendo a 991 mil novos empregos formais.

Em contraste, a taxa de informalidade apresentou um leve aumento para 39,2%, sendo ligeiramente maior que os 39% registrados no primeiro trimestre, mas ainda inferior aos 40% observados no mesmo período do ano passado.

Quanto aos salários, o estudo apontou um valor médio recebido de R$ 2.921, mantendo-se estável em relação ao trimestre encerrado em março. No entanto, em comparação ao mesmo período do ano passado, houve um crescimento significativo de 6,2%. A massa total dos rendimentos provenientes do trabalho no país também se manteve estável em três meses, mas apresentou um aumento de 7,2% na comparação anual, totalizando R$ 284,1 bilhões.

A análise trimestral do segundo trimestre indica uma recuperação do padrão sazonal no índice de desocupação após o crescimento observado no primeiro trimestre do ano. Por outro lado, destaca-se a expansão de trabalhadores nos setores de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, tanto no trimestre quanto no ano.

Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, enfatizou a importância da PNAD Contínua como um instrumento essencial para o monitoramento da força de trabalho no Brasil. A pesquisa é realizada em cerca de 211 mil domicílios, abrangendo todos os estados e o Distrito Federal, e conta com aproximadamente dois mil entrevistadores envolvidos no levantamento.

(*) Com informações do UOL

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