Manaus, AM – Gabriel e a Primavera é o novo livro de Elaine Andreatta, escritora e professora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Nele, as estações do ano se encontram com as saudades e as angústias de um menino. O livro fala de abandono, mas também de aconchego, fala de tristeza, mas também de alegria. Entre o frio do inverno e o colorido da primavera, Gabriel vai descobrir o que sua família tem em comum com os pássaros que andam em bando.
O lançamento acontecerá no dia 09 de novembro, às 16h, no café Atelier Santa Cris, no Centro de Manaus. O livro foi publicado pelo selo infantil Casa Kids Editorial da Editorial Casa, de Curitiba. As ilustrações são feitas por João Miranda e o livro é um conjunto de cores que vão da frieza do inverno até o colorido da primavera.
Elaine Andreatta nasceu em Jóia (RS) e hoje mora em Manaus (AM). É professora no Curso de Letras na Universidade do Estado do Amazonas. É doutora em Linguística Aplicada pela Unicamp. Já publicou o título Como uma pipa no céu (2023), também pela Casa Kids Editorial, e Álbum, livro juvenil publicado pela Urutau. A autora também possui publicações acadêmicas sobre Literatura Brasileira Contemporânea e Ensino de Língua Portuguesa, dentre eles Memória, Influência e Superação na Prosa de Cíntia Moscovich (Editora UEA, 2016), Cartografias do Norte: a produção literária de Sandra Godinho (organização com José Benedito dos Santos e Rita Barbosa de Oliveira, Editora Pedro e João, 2022), Docência Pandêmica: práticas de professores de língua(s) no ensino emergencial remoto (organização com Márcia Mendonça e Victor Schlude, Editora Pedro e João, 2021) e Práticas de Memória em Sala de Aula (organização com Daniela Palma, Asa da Palavra, 2023).
No livro Gabriel e a Primavera, o leitor acompanhará o personagem Gabriel que, ao voltar da escola, depois de uma aula sobre pinguins, está curioso para saber quando começa a estação do ano que marca o retorno da mamãe pinguim, depois de deixar o ovo com o pai e viajar para o mar para se alimentar. Então ele recorre a todos da casa e, a cada pergunta não respondida, o frio vai aumentando e a primavera parece ficar ainda mais distante. Até que Gabriel se lembra da Tia Helena, a moradora da casa ao lado, que tem plantas em caixotes, latões e pneus, absortos em vida de vaso, todos eles esperando a efusão das flores.
(*) Com informações da Assessoria
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