São Paulo, SP – A morte de Gal Costa em novembro do ano passado deixou uma herança de sucesso e também um complicado cenário de disputa pelos seus bens. A cantora, vítima de um infarto fulminante, deixou um testamento que contemplava seu único filho, Gabriel, de 18 anos, como o herdeiro de todos os seus bens. Entretanto, a situação se tornou mais complexa devido à presença de Wilma Petrillo, com quem Gal compartilhou quase três décadas de vida.
O testamento indicava que a casa localizada no Jardim Europa, em São Paulo, avaliada em R$ 5 milhões, onde Gal e Wilma moravam juntas, também deveria ser repassada a Gabriel. Contudo, Wilma não aceitou essa decisão de forma pacífica e decidiu buscar na Justiça o reconhecimento de uma união estável com a cantora, ocorrida ao longo desses quase 30 anos de convivência, para assegurar sua parte na herança.
O pedido de reconhecimento da união estável abriu uma disputa legal que coloca em risco a divisão proporcional dos bens de Gal. Caso a Justiça acate a solicitação de Wilma, Gabriel poderá ter que abrir mão de metade do patrimônio da mãe, que, segundo fontes, já foi afetado pelas ações da empresária. Uma possibilidade é que Wilma se torne a inventariante, permitindo que ambos lidem com o espólio de Gal de forma mais discreta, evitando audiências judiciais e holofotes midiáticos.
No entanto, a batalha judicial não é o único problema que a herança de Gal enfrenta. Recentemente, uma reportagem publicada pela Piauí revelou que Wilma é alvo de acusações feitas por ex-funcionários, amigos e parentes da cantora. Eles alegam assédio moral, ameaças e golpes financeiros, tendo alguns deles já ingressado com ações legais contra a empresária e suas empresas, buscando reparação por danos morais e materiais.
Outro fator preocupante é a existência de diversas dívidas contraídas por Wilma, que manteve um padrão de vida elevado. Gal Costa chegou a temer consequências legais nos Estados Unidos, decorrentes de possíveis impostos não pagos pela companheira.
(*) Com informações do Metrópoles