Manaus, AM – Sindicatos dos professores ainda divergem sobre a greve por reajuste salarial, marcada para acontecer na próxima quarta-feira (17), no Amazonas. Enquanto um apoia a paralisação da classe, outro afirma que a prerrogativa de representatividade dos profissionais do magistério em Manaus.
A greve da próxima semana foi informada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), que busca 25% de reposição salarial. A decisão de parar as atividades ocorreu na Praça da Polícia, em uma assembleia que aconteceu nessa quinta-feira (11).
No entanto, o Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical) afirmou que não participou da assembleia realizada, com isso, não vão aderir a greve.
Em nota, o Asprom afirmou que a assembleia no dia 17 de abril ocorreu para deliberar o indicativo de greve, porém não houve quórum. Com isso, ficou decidido que ocorreria uma nova reunião com pedido oficial e com pelo menos mil assinaturas. Porém, esta quinta nenhuma solicitação foi apresentada.
“Na oportunidade, o Asprom Sindical esclarece que não tem nenhuma responsabilidade jurídica sobre a greve foi deflagrada hoje [quinta] por outro sindicato que não tem representatividade jurídica sobre os professores da Seduc (Secretaria de Educação do Estado) que trabalham em Manaus”, diz um trecho da nota.
Apesar disso, o Sinteam ressaltou que existe desde 1979 como representante legal dos profissionais da educação da rede pública no Amazonas e hoje tem 10 mil sindicalizados. Além do mais, a decisão foi adotada pela maioria, tanto em Manaus quanto no interior.
“Por não concordar com a gestão de um determinado período, um grupo de professores, ao invés de montar chapa e disputar as eleições para o Sinteam, decidiu criar uma entidade paralela, ou seja, dividiu o movimento. Essa disputa está na esfera judicial e ainda não tem um desfecho”, pontuou o Sinteam.
Leia mais:
Professores do AM marcam greve e cobram reajuste salarial de Wilson Lima