Manaus, AM – Na sessão plenária da última terça-feira (9), o deputado estadual Rozenha (PMB) questionou as condições impostas pelo Porto de Manaus aos usuários, além dos valores cobrados no local. O parlamentar ainda levantou uma suposta sonegação do Porto, ao alegar que o usuário não recebe nota fiscal pelo serviço prestado.
“Eu não consigo entender porque se paga R$60 para entrar de carro no porto para ir buscar 10kg de farinha. Para entrar a pé são R$ 5. Você tem que tomar cuidado para ir buscar uma encomenda do interior. Se o tambaqui não for grande e a farinha não for muita, esqueça. Não vá buscar porque não vale a pena”, disse o deputado.
Outro assunto levantado por Rozenha foi a possibilidade de sonegação. Além de pagar valores exorbitantes, o usuário não recebe nota fiscal pelo serviço prestado. “Quero também fazer uma denúncia de sonegação fiscal. Essa empresa não aceita PIX, não aceita cartão e não emite nota. Logo, há sonegação nisso. Tem alguém ganhando muito dinheiro e sonegando imposto”, alertou.
O parlamentar ressalta o risco de um crime contra a economia do Amazonas. Os valores não condizem com a qualidade dos serviços que a Empresa de Revitalização do Porto de Manaus entrega para o estado, além de não atender ao perfil do usuário do local.
“No passado, o porto viu muita riqueza para atender a demanda da borracha. Foi um local que serviu para ancorar navios que faziam linhas internacionais até Manaus. Hoje, atende essencialmente ao homem simples do interior. A importância logística do Rodway deve ser equiparada às condições financeiras das pessoas que ali trafegam”, concluiu.