Manaus, AM – A gigante do comércio eletrônico, Amazon, enfrentou, recentemente, uma advertência por parte do Conselho Nacional Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária (Conar) devido a uma situação inusitada em seu marketplace. A empresa foi repreendida por promover vibradores na seção de brinquedos infantis, uma falha que gerou um debate sobre a responsabilidade da plataforma em relação ao conteúdo apresentado por vendedores terceirizados.
A denúncia que levou à intervenção do Conar surgiu de um consumidor surpreso ao se deparar com a oferta de produtos eróticos em meio aos brinquedos infantis. A Amazon alegou inicialmente que o erro havia sido cometido pelo vendedor responsável pelos vibradores e que o anúncio foi imediatamente retirado após a notificação do Conar. No entanto, os membros do conselho encarregados de julgar o caso não absolveram a Amazon de sua parcela de responsabilidade.
Em uma tentativa de reverter a advertência em segunda instância, o relator do caso, Emmanuel Publio Dias, emitiu uma opinião que ecoou entre os conselheiros.
“Em um mundo em que a Amazon está inserida, de inteligência artificial, machine learning, entrega de produtos por drones, dentre outros, não se pode admitir que não seja capaz de desenvolver uma tecnologia ou processos internos mínimos que consigam previamente verificar e impedir este tipo de exposição”, escreveu.