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Política

Roberto Cidade e aliados curtem jantar com carne folheada a ouro em férias de luxo na Grécia

Viagem de Roberto Cidade e comitiva a Mykonos gera questionamentos sobre origem dos recursos e contraste com realidade socioeconômica do Amazonas

Roberto Cidade e aliados curtem jantar com carne folheada a ouro em férias de luxo na Grécia

O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Roberto Cidade (UP), foi fotografado durante o recesso em um jantar de alto padrão no restaurante Nusr-Et, em Mykonos, na Grécia. O estabelecimento, comandado pelo chef-celebridade Salt Bae, é conhecido por servir cortes de carne folheados a ouro e atender a clientes de alto poder aquisitivo.

Cidade estava acompanhado da esposa, Thaisa Coelho, da deputada estadual Alessandra Campêlo (Podemos) e de outros aliados. Imagens divulgadas nas redes sociais do chef mostram o grupo em um ambiente exclusivo, com pratos que podem custar até R$ 30 mil por pessoa, além de vinhos e champanhes de luxo.

O registro do encontro, liderado por Roberto Cidade, foi divulgado no perfil oficial do chef no Instagram, que soma mais de 52 milhões de seguidores.

Custo da viagem e questionamentos

O local se tornou famoso por seus cortes de carne extravagantes, incluindo bifes folheados a ouro comestível, que podem custar o equivalente a mais de R$ 9 mil (cerca de €1.700) por peça, dependendo do corte escolhido.

O valor estimado do jantar pode ter ultrapassado R$ 300 mil, considerando a reserva de espaço privativo e os itens consumidos. O salário bruto de um deputado estadual no Amazonas é de R$ 46.366,20, o que levanta dúvidas sobre a origem dos recursos utilizados na viagem.

Além disso, a esposa de Cidade, Thaisa Coelho, aparece nas fotos usando um relógio Rolex Day-Date. O acessório é feito de ouro 18 quilates, modelo que pode custar entre R$ 200 mil e R$ 500 mil, dependendo da versão.

Cidade e o contraste com a realidade amazonense

A ostentação de Roberto Cidade de Alessandra Campelo ocorre em um momento em que o Amazonas enfrenta desafios. Alagamentos, falta de saneamento básico, hospitais sobrecarregados e escolas precárias são as principais entraves da população. Enquanto isso, a seca no interior do estado ameaça comunidades ribeirinhas, com relatos de dificuldades no acesso a água potável e alimentos.

A ausência de transparência sobre os custos da viagem reacende o debate sobre ética no uso de recursos públicos e o distanciamento entre a classe política e a população.

Fonte: Canal92am

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