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‘Quem não deve, não teme’, diz Michelle Bolsonaro sobre quebra de sigilo fiscal e bancário

A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro usou o Instagram para comentar decisão do ministro Alexandre de Moraes, que autorizou quebra de sigilo

‘Quem não deve, não teme’, diz Michelle Bolsonaro sobre quebra de sigilo fiscal e bancário

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Manaus, AM – Michelle Bolsonaro, a ex-primeira-dama do Brasil, recorreu à sua conta no Instagram na sexta-feira, 18 de agosto, para manifestar sua forte oposição a uma recente decisão proferida pelo Ministro do Supremo Tribunal, Alexandre de Moraes. O ministro havia autorizado a divulgação dos registros fiscais e bancários tanto de Michelle quanto de seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em uma postagem cuidadosamente redigida, Michelle expressou seu descontentamento, questionando a lógica por trás da exposição de seus registros financeiros e fiscais. “Para que quebrar meu sigilo bancário e fiscal? Bastava me pedir! Quem não deve não teme”, ela escreveu.

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Essa ação ocorre no meio de uma investigação em curso da Polícia Federal (PF) sobre possíveis conexões entre Michelle Bolsonaro, Bolsonaro e a venda de presentes extravagantes e itens de luxo. Essas transações supostamente foram facilitadas por Mauro Cid, um assessor do ex-presidente, juntamente com seu pai, o General Mauro Cesar Lourena Cid.

A investigação “Operação Lucas 12:2” está focada em desvendar o destino dos presentes dados ao então Presidente Bolsonaro durante visitas oficiais. De acordo com a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), esses artigos deveriam permanecer como propriedade da União, em vez de se tornarem parte da coleção pessoal do ex-presidente.

O Tenente-Coronel Mauro Cid, seu pai, e ex-auxiliares de Bolsonaro são supostamente implicados em negociações envolvendo a venda dessas peças de joias para lojas de alto padrão nos Estados Unidos.

Cezar Bittencourt, o representante legal de Mauro Cid, revelou que o ex-assessor de Bolsonaro pretende admitir seu envolvimento na venda dos itens de luxo a pedido do ex-presidente.

Cid foi detido em maio como parte de uma operação da PF centrada na falsificação de documentos e registros de vacinas atribuídos a Bolsonaro.

Além da autorização judicial para acesso a informações confidenciais, o Ministro Moraes também aprovou um pedido de colaboração internacional apresentado pela Polícia Federal. Este pedido tem como objetivo buscar cooperação dos Estados Unidos para a divulgação dos registros bancários de Bolsonaro e Michelle.

(*) Com informações do Metrópoles

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