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Prefeito que defendeu “castração” de mulheres é expulso do partido

O presidente estadual no RJ do Solidariedade emitiu um comunicado, onde condenou as palavras do prefeito. “Essa fala misógina é inaceitável”

Prefeito que defendeu “castração” de mulheres é expulso do partido

Foto: Reprodução

Barra do Piraí, RJ – No centro de uma controversa polêmica, o prefeito de Barra do Piraí, Mário Esteves, membro do partido Solidariedade no Rio de Janeiro, foi expulso da legenda após uma declaração que gerou indignação. A decisão foi tomada pela Direção Regional do partido, que considerou as palavras do prefeito como misóginas e um completo desrespeito às mulheres.

A declaração que levou à expulsão ocorreu durante um evento público no interior do estado do Rio de Janeiro. Esteves sugeriu a “castração” das jovens da cidade como uma medida para controlar a população local, o que causou um grande impacto nas redes sociais com inúmeras críticas e repúdios.

“O que não falta em Barra do Piraí é criança. Cadê o Dione [secretário de Saúde]? Tem que começar a castrar essas meninas. Controlar essa população. É muito filho, cara”, disse o prefeito.

O presidente estadual do Solidariedade, deputado Aureo Ribeiro, emitiu um comunicado no domingo, 17, onde condenou veementemente as palavras do prefeito. “Essa fala misógina é inaceitável e representa um total desrespeito às mulheres. O Solidariedade não pode tolerar tais atitudes dentro de seus quadros”, declarou Ribeiro.

Em resposta às críticas, Mário Esteves utilizou as redes sociais para reconhecer seu erro na escolha das palavras, trocando o termo técnico “laqueadura” por “castração”. Ele enfatizou que a discussão principal deveria ser sobre o planejamento familiar e expressou preocupação com o impacto das palavras mal escolhidas nas mãos de pessoas mal-intencionadas.

Além da expulsão de Mário Esteves, o Solidariedade também tomou medidas disciplinares recentes contra outro membro. O advogado Hery Waldir Kattwinkel Junior foi expulso do partido devido às suas declarações consideradas ofensivas e desrespeitosas ao Supremo Tribunal Federal (STF) durante o caso dos ataques golpistas de 8 de janeiro. O partido alegou que ele ultrapassou os limites da lei em suas falas.

(*) Com informações do UOL

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