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Brasília, DF – A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou veementemente sua discordância e indignação em relação à solicitação feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta terça-feira (18). Segundo a defesa, a requisição de que as empresas de redes sociais compartilhem a lista de seguidores do ex-presidente é considerada “inaceitável e absurda”.
Conforme revelado pelo Metrópoles, a PGR busca obter do Supremo Tribunal Federal (STF) uma determinação para que plataformas como Instagram, YouTube, TikTok e outras forneçam os dados de identificação dos seguidores de Jair Bolsonaro. O objetivo por trás dessa medida é avaliar se pessoas envolvidas nos acontecimentos ocorridos em 8 de janeiro foram influenciadas pelos discursos de ódio proferidos pelo ex-presidente.
A defesa de Bolsonaro argumenta que “tais informações não possuem qualquer relação lógica com o fato em investigação, no qual o presidente já prestou declarações, esclarecendo todas as circunstâncias”. Afirmam, ainda, que essa solicitação representa uma tentativa inaceitável e absurda de monitoramento político.
O embate entre a defesa do ex-presidente e a PGR demonstra a tensão e a disputa legal em torno do caso. Enquanto a PGR busca explorar a possibilidade de conexões entre os seguidores de Bolsonaro e os eventos ocorridos em 8 de janeiro, a defesa argumenta que tal solicitação extrapola os limites e propósitos da investigação em andamento.
(*) Com informações do Metrópoles
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