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Síndrome rara deixa mulher sem fazer xixi por 5 anos: ‘eu não tinha vida’

Após uma série de cirurgias e complicações, ela finalmente conseguiu retomar essa função vital em 2019

Síndrome rara deixa mulher sem fazer xixi por 5 anos: ‘eu não tinha vida’

Foto: Reprodução

Reino Unido – Rachel Igrim, uma mulher britânica de 31 anos, passou por um longo período de cinco anos sem conseguir urinar após o nascimento de seu segundo filho, em 2012. Diagnosticada com a síndrome de Fowler, uma condição de retenção urinária em mulheres jovens, Rachel enfrentou uma agonia constante e precisou recorrer a diversos procedimentos médicos para recuperar sua capacidade de urinar. Somente em 2019, após uma série de cirurgias e complicações, ela finalmente conseguiu retomar essa função vital.

Rachel compartilhou sua história de luta em uma entrevista ao Metro UK, revelando o drama pessoal que viveu durante cinco anos sem poder urinar. Apesar de beber muita água, ela se viu incapaz de eliminar a urina, mesmo após ter sua bexiga esvaziada pelos médicos logo após o parto. Ao longo desse período, Rachel chegou a acumular dois litros de urina em seu corpo, descrevendo a experiência como uma “agonia absoluta”.

Após dois anos de sofrimento, Rachel foi finalmente diagnosticada com síndrome de Fowler, em 2015. Para lidar com a condição, ela teve que depender de um cateter urinário e passou por três cirurgias. A primeira delas foi a implantação de um marcapasso na bexiga, que, infelizmente, não trouxe os resultados esperados. Uma segunda cirurgia foi necessária para remover o marcapasso, e, por fim, Rachel foi submetida a um procedimento chamado Mitrofanoff. Essa técnica utiliza o apêndice para criar um canal entre a superfície da pele e a bexiga, proporcionando uma nova via de eliminação da urina.

No início de 2019, Rachel finalmente conseguiu recuperar sua capacidade de urinar, trazendo um alívio imenso para sua vida. Ela relembra que seu estado de saúde era tão frágil durante esse período que desenvolveu um coágulo de sangue na perna e várias infecções no peito. Rachel sentia-se exausta e sem esperança, pensando que nunca melhoraria. No entanto, a superação da síndrome e a recuperação da função urinária trouxeram de volta a alegria e uma nova perspectiva para sua vida.

(*) Com informações do Metrópoles

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