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Julho deve ser o mês mais quente registrado na história, segundo a ONU

Antigo recorde era de julho de 2019, especialistas dizem que esse recorde não durará muito tempo

Julho deve ser o mês mais quente registrado na história, segundo a ONU

Foto: Reprodução / Agência Brasil

Manaus, AM – O mês de julho de 2023 entrará para a história como o mês mais quentes já registrados, conforme apontado por dados divulgados hoje pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pelo Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia (UE). Essa constatação reforça o cenário alarmante das mudanças climáticas e suas consequências devastadoras.

De acordo com as informações do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus e da Organização Meteorológica Mundial (OMM), o clima extremo que marcou este mês afetou milhões de pessoas ao redor do mundo. O secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, lamentou que o clima extremo seja a dolorosa realidade das mudanças climáticas e uma amostra do que o futuro pode reservar.

O alerta para os impactos das mudanças climáticas já havia sido emitido no mês anterior, junho de 2023, quando foi registrado como o junho mais quente já documentado. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, destacou na ocasião que o mundo caminhava “ao desastre, com os olhos bem abertos”.

O calor escaldante dos primeiros 23 dias de julho deste ano superou os recordes anteriores, e os cientistas afirmam que a tendência deve continuar até o fim do mês. As temperaturas médias globais na superfície do ar ultrapassaram temporariamente o limite de 1,5°C acima do nível pré-industrial, ressaltando a urgência de ações para conter o aquecimento global.

O impacto dessas condições extremas tem sido sentido em diferentes partes do mundo. O continente americano, a Europa e a Ásia foram atingidos por ondas de calor, acompanhadas por incêndios devastadores na Grécia e Canadá, além de consequências econômicas e de saúde.

A China também estabeleceu um novo recorde nacional de temperatura em 16 de julho, quando a cidade de Turpan, na província de Xinjiang, registrou 52,2°C.

Diante da gravidade da situação, governos de várias regiões têm tomado medidas de urgência para combater os efeitos das mudanças climáticas. No entanto, os especialistas alertam que reduzir as emissões de gases de efeito estufa é fundamental para enfrentar essa crise global.

Os dados indicam que julho de 2023 está a caminho de ser o mês mais quente e também quebrará o recorde anteriormente estabelecido em julho de 2019. Para as agências internacionais, a probabilidade de os próximos cinco anos serem os mais quentes já registrados é extremamente alta.

Os acontecimentos atuais são um sinal preocupante de que as mudanças climáticas estão se acelerando e ocorrendo em um ritmo mais rápido e intenso do que se previa no início do século 21.

Nota: Esta matéria foi baseada em dados fornecidos pela ONU, pela UE e pela OMM, e reforça a importância de medidas urgentes para enfrentar a crise climática global.

(*) Com Informações do UOL

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