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Manaus

Manifestantes tomam as ruas do centro de Manaus em protesto contra a PEC da Blindagem e por “sem anistia” a envolvidos em atos de 8 de janeiro

Ato realizado neste domingo (21) percorreu avenidas da capital amazonense e criticou deputados federais do estado que votaram a favor da proposta em tramitação no Congresso

Manifestantes tomam as ruas do centro de Manaus em protesto contra a PEC da Blindagem e por “sem anistia” a envolvidos em atos de 8 de janeiro

Manaus, AM  – O centro de Manaus foi palco de um ato público na manhã deste domingo (21) contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) conhecida como “PEC da Blindagem” e em defesa do lema “sem anistia” para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A manifestação começou por volta das 8h na avenida Getúlio Vargas e seguiu em caminhada até a avenida Sete de Setembro, concentrando-se finalmente na avenida Eduardo Ribeiro.

Com cartazes e faixas que exibiam frases como “Sem anistia para golpistas” e “Não à PEC da bandalheira”, os manifestantes percorreram as principais vias da cidade. A organização do ato teve como principal objetivo pressionar congressistas para que rejeitem a proposta que, na avaliação dos críticos, busca dificultar a responsabilização de agentes políticos por atos de improbidade administrativa.

Do carro de som, instalado na avenida Eduardo Ribeiro, diversos participantes se revezaram para discursar, dirigindo recados às autoridades e expressando repúdio a qualquer tentativa de anistiar pessoas que participaram dos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília, no ano passado.

Um dos alvos frequentes dos protestos foram os cinco deputados federais pelo Amazonas que votaram a favor da PEC: Adail Filho (Republicanos), Capitão Alberto Neto (PL), Fausto Santos Jr. (União Brasil), Pauderney Avelino (União Brasil) e Silas Câmara (Republicanos). Seus nomes foram mencionados repetidamente durante a manifestação, ao som de vaias e críticas.

Fotos: @franzuzuxaaa

A PEC em questão, de autoria do Senado, propõe alterar as regras da Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/1992), elevando o patamar para configuração de ato de improbidade e, segundo especialistas, enfraquecendo instrumentos de combate à corrupção.

O protesto em Manaus integra uma série de manifestações realizadas em diversas capitais do país, organizadas por entidades da sociedade civil, partidos políticos e movimentos sociais contrários à proposta. Até o momento, não foram registrados incidentes graves durante o ato.

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