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‘Dama do Tráfico’ diz que a ‘direita’ usa falsa narrativa para prejudicar seu trabalho social

Esposa de líder do comando vermelho no Amazonas deu entrevista onde se pronuncia sobre acusações e polêmicas

‘Dama do Tráfico’ diz que a ‘direita’ usa falsa narrativa para prejudicar seu trabalho social

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Manaus, AM – Em meio a manchetes nacionais, Luciane Barbosa Farias, esposa de Clemilson Farias, também conhecido como ‘Tio Patinhas’ e considerado um dos líderes da facção Comando Vermelho no Amazonas, tem sido alvo de intensa atenção da mídia. A alcunha de ‘dama do tráfico’, que a acompanha nas capas de diversos portais e jornais, faz referência ao crime pelo qual seu marido cumpre pena no sistema prisional do estado.

O estigma ganhou força, conforme reportagem do Estadão indica, ao se ligar a Luciane um voto favorável à sua condenação por lavagem de dinheiro e manipulação de recursos financeiros provenientes de organizações criminosas. A protagonista dessas polêmicas, por sua vez, nega veementemente as acusações, alegando inocência e ressaltando seu engajamento em ações sociais voltadas a detentos e ex-detentos.

Em uma recente entrevista ao programa “Meio Dia com Jefferson Coronel”, Luciane rebateu as críticas da mídia que a rotula como “condenada”. Ela enfatizou que o processo ao qual responde ainda não transitou em julgado, destacando a presunção de inocência que deve prevalecer.

“O fato de ser casada com alguém cumprindo pena não justifica essa alcunha. Isso é uma perseguição política. Estão utilizando minha imagem e meu nome para atacar o governo, e eu não compactuo com isso”, defendeu-se Luciane, expressando o constrangimento extremo que tem enfrentado devido ao apelido recebido.

A presidente do Instituto Liberdade, associação que auxilia familiares, internos e egressos do sistema prisional, esclareceu ainda que a entidade é mantida por meio de doações, enfatizando a integridade na gestão financeira.

Sobre as visitas ao Ministério da Justiça, Luciane negou qualquer contato direto com secretários e/ou ministros do Governo Federal, salientando que as visitas foram articuladas por uma terceira pessoa. Essas visitas, segundo ela, tinham o propósito de entregar um dossiê elaborado pelo departamento jurídico da associação, denunciando condições inadequadas nas prisões do Amazonas.

Mesmo diante das acusações, Luciane ressaltou que sua presença na Câmara Federal não teve intenção de tratar de assuntos pessoais ou de seu marido, mas sim de buscar apoio para a causa que sua instituição representa.

(*) Com informações do Portal O Poder

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