Manaus, AM – O Ministério Público do Amazonas (MPAM) trouxe à tona acusações graves nesta sexta-feira, 15 de setembro, envolvendo Raimundo Nonato Machado e Jussana Machado. O casal enfrenta acusações de tentativa de homicídio qualificado e atos de tortura direcionados a Cláudia Lima, uma babá, e Ygor Colares, um advogado.
Os eventos que levaram a essas acusações chocantes ocorreram em 18 de agosto deste ano, na Zona Oeste da capital amazonense. Durante esse incidente, Jussana Machado, de acordo com as acusações, teria agredido a trabalhadora com socos, tapas e chutes. Por outro lado, Raimundo Nonato Machado teria agredido Ygor Colares de forma tão violenta que Jussana chegou a disparar um tiro na panturrilha do advogado. Desde então, ambos permanecem sob custódia.
Segundo o Ministério Público, o advogado Ygor Colares só escapou da morte graças à sua capacidade de correr para a portaria do condomínio onde o incidente ocorreu. Funcionários do condomínio também desempenharam um papel fundamental ao intervir entre os agressores e a vítima, impedindo a continuação das agressões. Isso resultou na não consumação do crime de homicídio, de acordo com o promotor responsável pelo caso.
Quanto à babá Cláudia Lima, o promotor destacou que a violência infligida pelos acusados causou intenso sofrimento físico e psicológico, uma vez que ela foi agredida brutalmente na frente de várias testemunhas. A denúncia também menciona que os réus demonstravam profundo descontentamento com o fato de Cláudia utilizar o elevador, evidenciando a discriminação com base em seu status social.
Jussana Machado está enfrentando acusações de tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil, dificultação ou impossibilidade de defesa da vítima e uso de arma de fogo restrita ou proibida em relação a Ygor Colares. Além disso, ela está sendo acusada de tortura por discriminação racial em relação a Cláudia Lima.
Por sua vez, Raimundo Nonato Machado está sendo acusado de ser cúmplice na tentativa de homicídio qualificado do advogado e também de cumplicidade no crime de tortura contra a trabalhadora.
(*) Com informações do g1
Leia mais:
Policial que agrediu advogado em condomínio recebeu homenagem da CMM