Foto: Reprodução / CBF
Rio de Janeiro, RJ – Em um dos capítulos mais sombrios de sua história recente, a Seleção Brasileira encontra-se em uma crise profunda, com um desempenho decepcionante sob o comando de Fernando Diniz. O técnico, conhecido por sua bem-sucedida passagem pelo Fluminense, não tem conseguido replicar o sucesso no cenário de seleções, deixando a equipe à deriva em uma maré de derrotas inesperadas.
A gota d’água foi a derrota para a Argentina em casa, marcando o primeiro revés da Seleção em toda a história das Eliminatórias Sul-Americanas. Antes desse confronto, a equipe mantinha uma invencibilidade de incríveis 69 anos em território nacional desde o estabelecimento das eliminatórias como competição oficial em 1954, após 58 partidas disputadas. Diniz, desde sua chegada, quebrou não apenas essa marca, mas também um tabu de mais de 20 jogos sem derrotas nas eliminatórias.
O treinador, que assumiu a posição outrora ocupada por Tite, não apenas cedeu pela primeira vez pontos para a Venezuela em casa, mas também conduziu a seleção a uma campanha desastrosa ao encerrar o ano com apenas três vitórias, um empate e cinco derrotas. Uma realidade não vivenciada desde 1963, quando o Brasil, ainda celebrando a conquista da Copa do Mundo, não estava tão preocupado com amistosos. Este ano, a seleção encerrou uma temporada com menos de 50% de vitórias pela primeira vez em 75 anos.
Outro marco negativo foi a primeira derrota para a Colômbia em uma partida das Eliminatórias, somando-se a uma série de três derrotas consecutivas sob a liderança de Diniz, algo inédito na história da Seleção Brasileira.
À medida que o ano chega ao fim, as perspectivas futuras da equipe nacional permanecem incertas. A Seleção retornará aos gramados em março de 2024, enfrentando desafios contra Espanha e Inglaterra em jogos amistosos. Estas partidas, segundo fontes, podem marcar a despedida de Fernando Diniz, com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) planejando o anúncio iminente do renomado treinador Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid, como seu sucessor. Resta saber se Ancelotti será capaz de reverter o curso da seleção e restaurar o prestígio do futebol brasileiro nos palcos internacionais.
(*) Com informações do Metrópoles
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