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Direitos Humanos

Em delação premiada, Élcio Queiroz confirma quem matou Marielle Franco

Ex-policial militar e dois cúmplices confessam participação no crime, mas investigações apontam para envolvimento de outras pessoas

Em delação premiada, Élcio Queiroz confirma quem matou Marielle Franco

Foto: Reprodução

Rio de Janeiro, RJ – Uma delação premiada à Polícia Federal (PF) trouxe novos esclarecimentos sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O ex-policial militar Élcio Queiroz, em colaboração com as autoridades, admitiu sua participação no crime, juntamente com o ex-policial reformado Ronnie Lessa e o ex-bombeiro Maxwell Simões.

De acordo com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (27/4), Élcio detalhou os acontecimentos que levaram ao assassinato e confirmou ter sido o condutor do veículo utilizado no ataque. Enquanto isso, Ronnie Lessa assumiu a responsabilidade pelos disparos fatais efetuados com uma submetralhadora contra a vereadora Marielle.

O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, também conhecido como Suel, foi preso durante a operação Élpis, a primeira a ser deflagrada pela PF em relação aos assassinatos ocorridos em 2018. Além da prisão preventiva de Maxwell, outros sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade do Rio de Janeiro (RJ) e região metropolitana.

No entanto, mesmo com a confissão e a conclusão dessa fase da investigação, o ministro Flávio Dino ressalta que há indícios de envolvimento de outras pessoas no crime.

“Os alvos da busca e apreensão estão relacionados à delação premiada do Élcio. Ou seja, a busca e apreensão, provavelmente, ao longo das próximas semanas, resultará na produção de novas provas, de confirmação da delação e também da indicação do próximo passo da investigação”, disse o ministro.

Marielle Franco e Anderson Gomes foram vítimas de um ataque a tiros na noite de 14 de março de 2018. Embora parte dos detalhes do crime tenha sido desvendada, incluindo os participantes diretos, permanece um mistério sobre os mandantes e a motivação por trás do brutal assassinato.

Desde que assumiu o ministério, Flávio Dino reafirmou seu compromisso em solucionar esses assassinatos, considerando-o uma questão de honra. Em fevereiro, a PF se juntou ao Ministério Público do Rio e à Polícia Civil em uma força-tarefa para impulsionar as investigações.

(*) Com informações do Metrópoles

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