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Nos últimos dias, a mídia nacional entrou em polvorosa por causa de uma declaração bombástica de nosso presidente Lula. A declaração, irretocável, comparava o genocídio de mulheres e crianças palestinas com os horrores do genocídio de judeus durante o holocausto. Grande parte da mídia comercial criticou a declaração, o que foi feito com mais dureza pela Rede Globo, com seu eterno viés estadunidense.
Lula denunciou Israel internacionalmente, assim como o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, que, corajosamente, formalizou sua denúncia contra Israel ao Tribunal Penal Internacional de Haia pelo crime de genocídio, sendo o primeiro país a agir contra os genocidas apadrinhados dos EUA. Não são os únicos que se opõe a Israel, que fique claro. A maioria dos países signatários da ONU repudia os horrores perpetrados contra a população civil palestina.
Isso também, disse Lula, “Não é soldado contra soldado, é um exército extremamente bem preparado e armado contra mulheres e crianças, não é uma guerra, é um massacre”. Apesar disso, Lula fez o que pouquíssimos chefes de estado tiveram a coragem de fazer: dar a cara a tapa! Gustavo Petro, da Colômbia, Miguel Díaz-Canel, de Cuba, além do presidente sul-africano, já compararam Netanyahu com os nazistas, comparação, diga-se de passagem, bastante pertinente.
Quase toda a Europa e a América do Norte, além de boa parte dos Estados asiáticos, agem por conveniência. Primeiro, buscando evitar uma insurgência de países árabes que prejudiquem seus negócios no Oriente Médio. Segundo, porque chefes de Estado neoliberais são pessoas cínicas que agem em defesa do status quo, mesmo que pra isso precisem defender o indefensável.
Os países do Oriente Médio vivem situação difícil, mas também são governados por cínicos como o Ocidente. Tendo sofrido inúmeras agressões dos EUA nas últimas décadas, conhecem a mão pesada do império e sabem que, mesmo unidos, dificilmente fariam frente ao poderio da OTAN, por exemplo. A população desses países, pelo contrário, já demonstrou sua revolta contra Israel e, por tabela, contra o Ocidente, lotando as ruas em protestos. Até mesmo a população inglesa, que tem consciência da participação de seu país na origem da invasão israelense, tem lotado as ruas pedindo o fim do massacre.
Tô com Lula! Não me importa se o contexto econômico ou político era favorável, não importa que a extrema-direita oportunista tenha entrado com um pedido de impeachment, não me importa o coro dos fundamentalistas pseudocristãos! O mundo perdeu seu senso crítico, a influência da burguesia israelense sionista é enorme e contribui para que o massacre prossiga.
Sinceramente, não sei vocês, mas não consigo deixar de pensar naquelas crianças bombardeadas, naqueles soldados perversos espancando, humilhando a população civil palestina, às vezes perco até o sono. Sei que isso é sintoma de boa saúde mental e que, digam o que disserem, quem dorme bem e consegue não se entristecer diante deste novo holocausto, precisa urgentemente procurar um profissional especializado, uma terapia.
Salve o presidente Lula, um homem com o coração do tamanho do mundo, sensível e capaz de enfrentar as superpotências se puder evitar que o banho de sangue continue! Que sejamos, nós brasileiros, mais solidários com o povo palestino! Salve a luta do povo palestino! Palestina livre, do rio ao mar!
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Miguel Pacheco 21/02/24 - 23:21
Os bons,os melhores,os indispensaveis, como onpresidente Lula,não se calam.
Lula fez o que muitos gostariam de fazer ,rebelar – se contra o ” império ” e denunciar a covarde matança do povo palestino, em sua maioria,mulheres e crianças. É sim GENOCIDIO.