Manaus, AM – O agente da Polícia Civil Antonio Alves Dourado, de 44 anos, que causou a morte a tiros de quatro colegas de trabalho, recebeu um atestado médico de 15 dias para tratamento de problemas psicológicos em 11 de maio deste ano, apenas três dias antes de ele se dirigir à delegacia de Camocim (CE) e matar três escrivães e um inspetor.
Em um documento manuscrito apresentado pela defesa no momento da prisão, a psicóloga Aline Spindola Cavalcante, da Multiclínica Camocim, escreveu que Dourado apresentava sintomas como dificuldade para dormir, falta de ânimo, incapacidade de concentração e instabilidade emocional.
A psicóloga concluiu que o paciente precisava de 15 dias de descanso e de afastamento das atividades laborais, a partir da data do atestado médico.
Em outro relatório, datado de 4 de junho do ano passado e assinado pela psicóloga Cicera Eliene Monçao de Araujo, consta que não houve uma contribuição significativa por parte de Dourado em seu tratamento.
“Recomenda-se que possa haver amparo jurídico necessário, no intuito de solucionar e preservar a integridade física e psicológica do envolvido”, escreveu a profissional no texto do relatório.
(*) Com informações do Metrópoles
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