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MP cobra R$ 100 mil de vereadores que votaram por reajuste do próprio salário da praia

O MP alega que os vereadores violaram os princípios da administração pública, incluindo a moralidade

MP cobra R$ 100 mil de vereadores que votaram por reajuste do próprio salário da praia

Foto: Reprodução / Youtube

Jataizinho, PR – O Ministério Público do Paraná solicitou que os vereadores de Jataizinho, Antônio Brandão de Oliveira e Bruno Barbosa da Silva, paguem uma compensação de R$ 50 mil cada por danos morais coletivos devido à votação do aumento de seus próprios salários. O MP alega que essa situação causou um impacto negativo para Jataizinho e que os vereadores violaram os princípios da administração pública, incluindo a moralidade.

A ação foi protocolada recentemente e será processada na Vara Cível do Foro Regional de Ibiporã. Conforme solicitado pelo Ministério Público, a indenização deve ser paga ao município de Jataizinho.

Durante a sessão da Câmara, Antônio Brandão e Bruno Barbosa participaram virtualmente enquanto estavam em uma praia de Santa Catarina, debaixo de um guarda-sol. Durante a votação, eles conversavam entre si e com pessoas próximas, mantendo o microfone no mudo. Durante a sessão, os vereadores estavam discutindo um aumento nos salários dos servidores públicos e também nos pagamentos deles próprios, do prefeito e vice-prefeito da cidade.

Ambos se posicionaram a favor do texto, que foi aprovado por unanimidade. O aumento foi sancionado pelo prefeito Wilson Fernandes (PDT) e publicado no Diário Oficial do Município de Jataizinho. Os vereadores tiveram um reajuste de 5,93%, um pouco acima da inflação de 2022, que foi de 5,79% de acordo com o IPCA. Eles passarão a receber R$ 5.470,28, enquanto o presidente da Câmara receberá R$ 7.079,19.

Após a aprovação do aumento salarial, os parlamentares continuaram na chamada de vídeo. As imagens mostram, inclusive, momentos em que Antônio Brandão debate com os colegas sobre um projeto de lei em discussão, pois não conseguia ouvir o voto dos colegas presentes fisicamente na Câmara.

(*) Com informações do UOL

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