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Indiciado por romper tornozeleira, Daniel Silveira alega que aparelho tinha escuta

Em depoimento, ele alegou que o equipamento teria um microfone gravando suas conversas

Indiciado por romper tornozeleira, Daniel Silveira alega que aparelho tinha escuta

Foto: Divulgação / Câmara dos Deputados

Brasília, DF – O ex-deputado federal Daniel Silveira foi indiciado pela Polícia Civil do Distrito Federal depois de ter rompido a tornozeleira eletrônica. Em depoimento, ele alegou que o equipamento teria um microfone gravando suas conversas. Foi realizado um laudo do Instituto de Criminalística da PCDF que comprovou que a alegação era falsa.

O advogado que o defende citou a tese da escuta na tornozeleira para justificar o rompimento. O documento feito pelos peritos apontou que não havia qualquer microfone na tornozeleira. Essa prova foi colocada em um inquérito da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco).

Preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, ele seria ouvido pelos policias de Brasília, onde ocorreu o rompimento, por videoconferência, mas não compareceu à sessão, mesmo o presídio tendo confirmado o recebimento do link.

Com isso, Silveira acabou indiciado pelo crime de dano, com pena de 1 a 6 meses.

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