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Professores de Manaus aprovam paralisação e alertam para greve geral contra Reforma da Previdência municipal

Categoria fará um dia de paralisação de advertência no dia 24 de setembro, com concentração na Câmara Municipal. Sindicato ameaça deflagrar greve por tempo indeterminado se a proposta for votada

Professores de Manaus aprovam paralisação e alertam para greve geral contra Reforma da Previdência municipal

Foto: Divulgação - Integram / ASPROM SINDICAL

Manaus, AM – Em assembleia geral realizada nesta terça-feira (16), professores e pedagogos da rede municipal de ensino decidiram intensificar a mobilização contra o projeto de Reforma da Previdência que tramita na Câmara Municipal de Manaus (CMM). A categoria aprovou a realização de uma paralisação de advertência para a próxima quarta-feira, 24 de setembro, e deixou claro que uma greve geral por tempo indeterminado será deflagrada se a proposta for levada à votação.

A decisão, tomada em assembleia do Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical), é uma resposta direta ao que a categoria classifica como uma “ameaça direta aos direitos previdenciários”. A paralisação do dia 24 deve afetar os três turnos escolares (matutino, vespertino e noturno).

Protesto na Câmara

A estratégia da categoria é pressionar os vereadores diretamente. A concentração para o ato público está marcada para ocorrer em frente à Câmara Municipal de Manaus, onde os professores buscarão convencer os parlamentares a barrar a tramitação do projeto.

De acordo com o sindicato, a decisão sobre a paralisação e o indicativo de greve será formalmente comunicada à Secretaria Municipal de Educação (Semed), à Prefeitura de Manaus e à Mesa Diretora da Câmara nesta quarta-feira (17).

Medida de Pressão

A paralisação de 24 de setembro serve como um aviso. O indicativo de greve aprovado na assembleia significa que a categoria está autorizada a deflagrar uma paralisação por tempo indeterminado imediatamente se a reforma avançar na Casa legislativa, sem a necessidade de convocar uma nova assembleia, agilizando a resposta.

Em nota, o Asprom Sindical reafirmou sua posição contrária ao projeto. “O projeto da reforma representa uma ameaça direta aos direitos previdenciários da categoria. Não vamos aceitar passivamente um retrocesso que prejudicará a aposentadoria de todos os trabalhadores em educação do município”, disse trecho da nota.

Próximos Passos

O movimento agora aguarda o posicionamento do Legislativo municipal. A pressão dos professores busca impedir que a proposta seja incluída na ordem do dia para votação. Caso os vereadores insistam em colocar o projeto em pauta, a rede municipal de ensino deve enfrentar uma paralisação generalizada, com impacto direto no calendário escolar de milhares de estudantes.

A reportagem tentou contato com a Prefeitura de Manaus e com a Semed para se posicionar sobre a ameaça de greve, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações.

*Com informações da Asprom Sindical

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