Câmara Municipal de Manaus (CMM) - Foto: CMM
O requerimento do vereador Rodrigo Guedes (Podemos), que solicitava a prestação de contas do ‘Passo a Paço 2025‘, foi derrubado na Câmara Municipal de Manaus (CMM), com 18 votos contrários, 9 favoráveis e 13 ausências. O parlamentar pedia uma planilha detalhada com os custos dos cachês de todas as atrações, incluindo a cobertura do jornalista Leo Dias, que atuou de forma ativa no evento.
Durante sessão na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador Rodrigo Guedes detalhou o requerimento que solicitava a prestação de contas das atrações do evento e citou a atuação do jornalista Leo Dias. “Quero incluir no requerimento informações sobre o pagamento do influenciador e blogueiro Leo Dias. Ele estava ali sorrindo para as paredes, fazendo propaganda da Prefeitura de Manaus e do prefeito, que a gente sabe muito bem que de graça não é”, afirmou.
Segundo Guedes, se os gastos do evento já fossem transparentes, o pedido de prestação de contas não seria necessário. Para o vereador, a solicitação representa um direito da população, da sociedade, da imprensa e dos parlamentares.
“Até agora existe essa caixa-preta do Sou Manaus, como ocorreu em outras edições. Até hoje a gente não sabe quanto o David Guetta recebeu no Sou Manaus 2023. Agora queremos saber quanto custaram Gusttavo Lima, Simone Mendes — quanto ela recebeu para colocar a bandeira do Pará — e a Ivete Sangalo, que cobrou do prefeito a valorização dos artistas locais. Queremos uma planilha detalhada dos custos. Nenhuma despesa da administração pública é feita sem planejamento, sem estar registrada no papel. Isso é uma regra básica do direito administrativo. Todos os gastos já foram orçados antes do evento, não depois. Estou apenas pedindo o que é direito da população”, ressaltou o vereador.
Apesar dos argumentos, o requerimento de Rodrigo Guedes foi derrubado. Vale destacar que o ‘Passo a Paço 2025’ foi marcado por polêmicas, como superlotação, preços abusivos cobrados por flanelinhas e relatos de dano moral.
Fonte: D24am
Leia mais:
- O que o julgamento de Bolsonaro representa para o movimento indígena brasileiro?
- Douglas Sena fala sobre desafios e perspectivas do movimento quilombola em Óbidos
