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Por falta de provas, STF arquiva inquérito contra senador Eduardo Braga

PGR havia pedido arquivamento por falta de provas contra os senadores

Por falta de provas, STF arquiva inquérito contra senador Eduardo Braga

Senador Eduardo Braga / Foto: Instagram / @eduardobraga_am

Manaus, AM – Por falta de provas, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin determinou nesta segunda-feira (28) o arquivamento de um inquérito contra os senadores do MDB Eduardo Braga e Renan Calheiros sobre delação de executivos do Grupo Hypermarcas.

O arquivamento seguiu o entendimento da PGR (Procuradoria-Geral da República), que considerou não haver materialidade sobre supostos repasses feitos aos parlamentares. Segundo a PGR, apenas a delação não é suficiente para o indiciamento, já que de fato nada foi encontrado.

“Não tendo sido apresentadas provas que justifiquem a instauração do processo criminal, e inexistido perspectivas de obtenção de elemento de prova que corroborem a prática ilícita, a hipótese é de arquivamento do inquérito com relação aos investigados”, disse a PGR no parecer.

A Polícia Federal indiciou Braga, Renan e o ex-senador Romero Jucá por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

O relatório enviado ao Supremo apontou que o trio recebia propina para atuar a favor do grupo Hypermarcas, atual Hypera Pharma, do ramo farmacêutico, no Congresso Nacional. A polícia afirma que os pagamentos aos parlamentares chegaram a R$ 20 milhões.

O indiciamento ocorreu no âmbito de uma investigação aberta em 2018, em desdobramento da Operação Lava Jato, a partir da delação premiada de Nelson Mello, ex-diretor da empresa.

A PF afirmou que senadores atuaram a favor de um projeto que tramitou no Senado Federal em 2014 e 2015 que garantia incentivos fiscais a empresas. Além disso, conforme a PF, Renan indicou um nome para a diretoria da Anvisa, com objetivo de auxiliar nos interesses do grupo.

Ainda conforme o relatório, os pagamentos ocorriam por intermédio do empresário Milton Lyra. Nelson Mello admitiu que firmou contratos fictícios com empresas indicadas por Milton, sem prestação de serviços, com o objetivo de repassar os valores aos políticos.

Em nota enviada à imprensa, o senador lamentou o “denuncismo vazio de que foi vítima” e considera que a justiça foi feita.

Fonte: G1

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