Foto: Miller dos Santos
Manaus, AM – Na última quinta-feira (25), o Centro de Artes CAUA, em Manaus, foi palco de um intercâmbio cultural entre a Faculdade de Artes da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e a Academy of Music da Lulea University of Technology, na Suécia. O recital “Banda Brasil-Suécia” reuniu alunos de música das duas instituições e encantou o público presente com uma vibrante fusão de ritmos. Entre os participantes, estava a multiartista Evany Nascimento.
O evento, coordenado pelo Prof. Dr. Hermes Coelho e pelo produtor cultural Leon Rabelo, contou com a apresentação dos grupos musicais Jiquitaia e Sambaqui – do qual Evany Nascimento é integrante, dos músicos Alê Solórzono e Leonardo Balbi, além dos estudantes suecos Filip Ramström e Oliver Österlund, da Universidade Técnica de Lulea. Ela participou do coral e tocou diversos instrumentos durante o recital. Evany destacou a relevância do intercâmbio para a valorização da cultura local e o fortalecimento da identidade amazônica, afirmando que tais eventos ajudam a evidenciar os aspectos identitários de nossa cultura em encontros interculturais.
A apresentação incluiu cinco músicas que foram bem recebidas pelo público, composto por professores, alunos da UFAM e convidados. Evany ressaltou os benefícios da troca de experiências, mencionando que esses eventos são fundamentais para refletir sobre o papel da cultura e da música na formação da identidade. Ela acredita que apresentar nossa cultura para estrangeiros reafirma nossa própria identidade através da música, uma linguagem universal.
Além disso, Evany sublinhou a importância de tornar eventos culturais mais acessíveis à comunidade, combatendo a percepção de elitismo. Ela argumentou que é crucial integrar a arte produzida nos bairros e nas comunidades periféricas com a arte acadêmica das instituições públicas e oficiais, enriquecendo a formação dos professores de música e fortalecendo o diálogo com a arte local.
Ao final do evento, os alunos suecos Filip Ramström e Oliver Österlund expressaram seu encantamento com a cultura local e agradeceram aos grupos participantes pela hospitalidade e pela experiência enriquecedora. Eles mencionaram a aquisição de um pandeiro como símbolo de sua vontade de levar o samba de volta para a Suécia.
(*) Com informações da Assessoria
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