
O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi detido no Paraguai e deve ser enviado de volta ao Brasil - Foto: Reprodução/YouTube
Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi preso, nesta sexta-feira (26), no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, no Paraguai. Silvinei tentava embarcar em um voo com destino a El Salvador, segundo o diretor da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues. A informação foi dada inicialmente pela jornalista Andreia Sadi, do site G1.
O ex-diretor da PRF rompeu a tornozeleira eletrônica em Santa Catarina (SC), deixou o Brasil sem autorização judicial e seguiu para o Paraguai. Após o rompimento do equipamento ser identificado, foram disparados alertas nas fronteiras e acionada a adidância brasileira no país vizinho.
Silvinei foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão pela Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) por participação em tentativa de golpe de Estado. Ainda cabe recurso, por isso o ex-diretor aguardava em liberdade.
Silvinei Vasques utilizava um passaporte paraguaio original, mas que não correspondia à sua identidade. O ex-diretor da PRF foi abordado e preso pelas autoridades paraguaias, ao tentar sair do aeroporto. Silvinei foi identificado, colocado à disposição do Ministério Público do Paraguai e deverá ser expulso do país, com entrega às autoridades brasileiras.
Silvinei Vasques
Em agosto deste ano, Silvinei foi condenado por improbidade administrativa por usar a estrutura da corporação para fins eleitorais em 2022. O ex-servidor também recebeu pena de 24 anos e seis meses de prisão por envolvimento em uma trama golpista para manter Jair Bolsonaro no poder após a derrota nas urnas.
Após deixar a PRF em 2022, Silvinei assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação de São José, na Grande Florianópolis, mas pediu exoneração em dezembro de 2025, logo após as condenações judiciais por causa da trama golpista.
Silvinei Vasques chegou a ser preso preventivamente em 2023, mas deixou a prisão em agosto daquele ano, mediante o cumprimento de medidas cautelares, antes de se tornar réu e, posteriormente, ser condenado.
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