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Ibama avalia risco de vazamento de gasolina em navio encalhado há 4 dias no Rio Amazonas

Embarcação tombou no Rio Amazonas, perto de Itacoatiara, na segunda-feira (04/12)

Ibama avalia risco de vazamento de gasolina em navio encalhado há 4 dias no Rio Amazonas

Foto: Divulgação

Manaus, AM – Um navio petroleiro, encalhado nas águas do Rio Amazonas há quatro dias, tornou-se motivo de preocupação para autoridades ambientais devido ao risco eminente de vazamento de gasolina e nafta, produtos derivados do petróleo. A embarcação, que pertence à Refinaria da Amazônia (Ream), está atualmente sob avaliação do Ibama, que monitora de perto os possíveis impactos ambientais.

Conforme declarado pelo superintendente do Ibama no Amazonas, Joel Araújo, a Ream foi notificada para apresentar as licenças ambientais do navio, refletindo a postura proativa do órgão diante da ameaça ambiental. “O Ibama se antecipa a qualquer possibilidade de desastre ambiental e já intervém junto à empresa, para que tome as providências para evitar qualquer tipo de dano ambiental na área”, afirmou Araújo.

O incidente ocorreu por volta das 9h30 de segunda-feira (4), próximo a Itacoatiara, após a embarcação sair de Manaus. A Ream atribui o tombamento à seca persistente no Amazonas, resultando em uma colisão com pedras na área conhecida como “Pedral do Guajará”. Felizmente, não houve registro de feridos.

A região do Tabocal, onde está localizado o pedral, é conhecida por ser crítica para a navegação de grandes navios devido à seca. Apesar dos esforços de dragagem que permitiram o tráfego de algumas embarcações, o petroleiro tombou ao passar por essa área desafiadora.

A Ream, responsável pela carga, descartou risco de vazamento, mas a situação é acompanhada de perto. A empresa acionou os órgãos ambientais e a Agência Nacional de Petróleo (ANP), tomando medidas como o uso de material de contenção de óleo e equipamentos para transbordo dos produtos a fim de evitar qualquer risco de contaminação.

Uma equipe de mergulho contratada pela refinaria fez vistoria na área e identificou danos em parte do casco externo da embarcação. No entanto, a Ream ressalta que o casco interno permanece íntegro, garantindo uma camada adicional de segurança.

Apesar dos esforços, ainda não há informações sobre quando e como a carga e o navio serão removidos do local. A Ream aguarda a apresentação do plano de contingência por parte do armador, devidamente aprovado pelas autoridades marítimas e demais órgãos, enquanto equipes permanecem no local de forma preventiva.

(*) Com informações do g1

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