Foto: Reprodução / Agência Brasil
Manaus, AM – A cidade de Manaus, capital do Amazonas, tem enfrentado desafios significativos em relação ao saneamento básico. Com apenas 26% de cobertura de esgotamento sanitário, o crescimento desordenado da cidade resultou na formação de áreas de invasão e moradias sem acesso aos serviços básicos, como a rede de esgoto. No entanto, medidas estão sendo tomadas para mudar essa realidade.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Trata Brasil, na Região Norte do país, apenas 14% da população possui acesso à rede de esgoto, e somente 20% do esgoto gerado é tratado. Diante dessa situação preocupante, a Concessionária Águas de Manaus estabeleceu metas ambiciosas para solucionar o problema.
A concessionária projeta atingir 30% de cobertura de esgotamento sanitário até dezembro deste ano, buscando melhorar as condições de vida dos habitantes da cidade. No entanto, o objetivo principal é alcançar a marca de 80% da população com acesso aos serviços de esgotamento sanitário até o ano de 2030, conforme previsto no contrato de concessão.
Um exemplo claro da expansão necessária do saneamento básico é o Bairro Cachoeirinha, localizado na Zona Sul de Manaus. Recentemente, a região recebeu o abastecimento de água encanada, um avanço importante. No entanto, ainda aguarda a implementação do serviço de esgoto. Moradores como Elaine Pereira, auxiliar de cozinha, enfrentaram inúmeras dificuldades diárias antes da chegada da água encanada.
“Era ruim porque nem tinha água encanada, a gente pegava nos baldes, deixava na cozinha, no banheiro pra gente fazer nossas dia a dia”, falou a auxiliar.
A falta de acesso ao saneamento básico não só compromete a qualidade de vida da população, mas também traz riscos à saúde pública e ao meio ambiente. Portanto, a ampliação da cobertura de esgotamento sanitário é fundamental para promover o desenvolvimento sustentável da cidade.
(*) Com informações do g1
Leia mais:
CPI da Águas de Manaus entrega relatório final na próxima semana
