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Cultura

Escritor Bruno Pacífico lança em janeiro a reedição de Desertos do real: peças anti-distópicas

O lançamento acontecerá dia 6 de janeiro, às 19h, no Centro de Artes da Universidade Federal do Amazonas (CAUA), com a participação do professor Theo Fellows.

Escritor Bruno Pacífico lança em janeiro a reedição de Desertos do real: peças anti-distópicas

Fonte: Divulgação/Bruno Pacífico

O escritor manauara Bruno Pacífico lançará, no dia 06 de janeiro, a reedição de Desertos do real: peças anti-distópicas, contos, publicado em 2021. À época, publicado pela editora Córrego, de São Paulo, e editado por Gabriel Kolyniak, ganhou o prêmio amazonense Feliciano Lana de Literatura. O trabalho de reedição é da Folheando, editora do Pará, que também publicou o seu primeiro livro de poemas, Construção Proletária, em 2022. O evento será realizado no Centro de Artes da Universidade Federal do Amazonas (CAUA), às 19h, com a participação do pesquisador e professor da UFAM, Theo Fellows. Ocorrerá um debate com o tema “Imaginação Pós-Apocalíptica – Ficção e Fim do Mundo”.

 

Fonte: Divulgação/Bruno Pacífico

A reedição de Desertos do real: peças anti-distópicas foi lançada em outras cidades do país: na 27ª Bienal Internacional do Livro – SP (2024), na Livraria Ponte, localizada em Niterói (2024), e na Pinacoteca da cidade de Rio Bonito (2025), na Região dos Lagos. O livro vem acompanhado de um manifesto estético, para apresentar a emergência de um subgênero: a anti-distopia. Tem a orelha assinada por Nélio Silzantov (escritor e crítico literário, semifinalista do prêmio Jabuti na categoria contos de 2023), o prefácio escrito por Rafael Zacca (poeta, professor de filosofia da PUC-Rio e pesquisador) e o posfácio assinado por Vitor Cei (escritor, professor de literatura na Universidade Federal do Espírito Santo e pesquisador).

Neste trabalho, o autor debruça-se sobre o futuro que pode ser o hoje, através da ficção especulativa, em que são apresentadas cinco narrativas breves. Trata-se de uma coleção de biografias imaginárias de personagens que habitam um Brasil assombrado pelo espectro do golpe de 1964, onde a sociedade, pós-apocalíptica, é ultratecnológica e sem democracia. Assim, veem-se as trajetórias de personagens como Bárbara, Thomaz, Ana, Camila e os Últimos Humanos, todas atravessadas pela revolta e pela sobrevivência, levando-as a mudanças profundas.

Desertos do real… recebeu a atenção da crítica e de pesquisadores em literatura. Obteve o prêmio “O estranho Prêmio ,Deus Ateu de Teatro e Artes”, na categoria conto (2025). Entrou na lista de melhores livros do ano (2024) da revista O Odisseu. Apareceu na lista de melhores leituras de 2024, do crítico Alan dos Santos. A sua leitura foi indicada por Yuri Al’Hanati, crítico literário do blog Livrada!. Obteve uma resenha do coletivo editorial Explorações, analisado pela Maria Júlia Ribeiro Silva Chaves, e uma resenha crítica no site de cultura “,Deus Ateu”. Obteve a primeira fortuna crítica com a comunicação “Anti-distopia em Impeachment, de Vitor Cei, e Desertos Real, de Bruno Victor Pacífico”, escrita pela poeta e pesquisadora Erlândia Ribeiro, apresentada no 24º Congresso de Estudos: A Literatura Na Pandemia, na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

A produção literária do escritor conta com a influência de gerações de escritores nacionais, latino-americanos e norte-americanos, que revolucionaram a linguagem literária. Oswald de Andrade, Patrícia Galvão, Jorge Luis Borges, Silvana Ocampos, Hilda Hilst, Thomas Pynchon, Rubem Fonseca, Roberto Bolaño, Júlia Vita, Samanta Schweblin, para citar alguns nomes.

Bruno Pacífico nasceu em Manaus, em 1989. É professor de língua portuguesa e filosofia. É mestre em filosofia da arte pela Universidade Federal Fluminense e mestre em literatura, cultura e contemporaneidade pela PUC-Rio. Tem poemas e contos publicados em livros e revistas. Recentemente, publicou um poema na antologia de poemas e ensaios sobre e por causa de Mark Fisher, intitulado Veja o que o medo fez com meu corpo, publicado pela editora Ofícios Terrestres Edições (2025); um poema na Antologia de poesia latino-americana contemporânea (2025), lançada pela editora Peabiru; bem como uma entrevista em Notícia da atual literatura contemporânea III: entrevistas, organizada por Vitor Cei, editora Cousa (2025). Recebeu, em 2024, o prêmio “Escritor” da Cidade de Rio Bonito, através da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB). Publicou um conto na antologia Quando as luzes se apagam (2024), organizada pelas editoras Borboleta Azul e Caos&Letras; um na revista Trama Nova (2023), da PUC-Rio; um na coletânea Narrativas em Transe (2023), da editora manauara Transe. Alguns de seus poemas do livro Construção proletária foram publicados no site Post Literal e três inéditos na plaquete Laboriosa Produções Poéticas, lançada na Festa Literária Internacional de Paraty, em 2023. Seu primeiro livro de poemas, intitulado Construção proletária, foi publicado pela editora Folheando, em 2022. Publicou seu primeiro livro de ficção, intitulado Desertos do real: peças anti-distópicas, em 2021, reeditado pela Folheando. É editor da revista de literatura contemporânea Variações.

 

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