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Amazonas

Wilson Lima abre o cofre e repassa mais R$ 2 milhões para bois de Parintins

O repasse ocorre dias após o Boi Garantido ameaçar não entrar na arena por falta de recursos, mesmo tendo recebido R$ 13,6 milhões

Wilson Lima abre o cofre e repassa mais R$ 2 milhões para bois de Parintins

Foto: Divulgação

Manaus, AM – Dias depois do Boi Garantido pedir ajuda ao governo do Amazonas para a crise financeira que assola a agremiação, o governador Wilson Lima anunciou o repasse de mais R$ 2 milhões para o Festival de Parintins, nessa segunda-feira (26).

O valor será dividido meio a meio, ou seja, R$ 1 milhão para o Caprichoso e R$ 1 milhão para o Garantido. A divisão ocorre após uma informação dos bastidores expor que o governo de Wilson Lima ajudaria apenas o bumbá vermelho e branco com R$ 1,5 milhão, e o touro negro não receberia nenhum dinheiro a mais.

Vale lembrar que o governo já havia repassado R$ 10 milhões, sendo R$ 5 milhões para cada, no mês de março deste ano. No entanto, o Boi Garantido não conseguiu gerir a verba destina, onde também recebeu dinheiro de patrocinadores, totalizando R$ 13,6 milhões, e ameaçou não entrar no Bumbódromo para se apresentar no Festival.

Para tentar transparência, Wilson Lima destacou que os bois devem prestar contas através da criação de novos mecanismos para ampliar o trabalho de auditoria já realizado atualmente sobre os recursos públicos repassados.

Tom de voz alto na educação

Enquanto o governador fica manso para os presidentes dos  bumbás, ele aumenta a voz para a classe da Educação. Os professores da rede estadual passaram quase três semanas em greve, cobrando um reajuste de 25%, mas Wilson Lima ignorou.

Além disso, quando era questionado sobre, o mesmo atacava a greve dos profissionais de Educação, alegando que estavam transformando em um movimento político para que alguns líderes se elegessem nas eleições municipais de 2024. Vale ressaltar que o governo ainda descontou o salário dos grevistas, o que é proibido pela legislação.

A primeira proposta do governador foi de um reajuste de 8%, o que foi negado pela classe. A segunda foi de 15,19%, este analisado e acatado pela classe. No entanto, no momento em que iria divulgar o acordo, Wilson Lima destacou que seriam apenas 8%, não chegando nem ao piso do reajuste estabelecido pelo Ministério da Educação em 2023.

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