Foto: Reprodução / Redes Sociais
Parintins, Am – Mais uma vez, a cidade de Parintins, localizada a 369 quilômetros de Manaus, enfrenta uma séria ameaça à sua orla devido à erosão fluvial, conhecida como “terras caídas”. Em resposta a essa situação crítica, o prefeito Bi Garcia, do partido União Brasil, emitiu o Decreto nº 054/2023, declarando uma “situação de emergência” na área afetada.
A erosão das margens do rio representa um perigo iminente para residências, estabelecimentos comerciais e outras estruturas locais. Para enfrentar esse desafio, a administração municipal tomou uma série de medidas visando a proteção da comunidade e a recuperação da região afetada.
Entre as principais ações determinadas pelo Decreto estão:
1. Mobilização de Recursos Municipais: Todos os órgãos municipais foram autorizados a agir em conjunto, coordenados pela Coordenadoria Municipal da Defesa Civil (Comdec). Essa coordenação abrangerá todas as operações de resposta a desastres, bem como a reabilitação do cenário e a reconstrução de áreas afetadas.
Esta medida visa garantir uma resposta rápida e eficaz para proteger vidas e propriedades.
2. Monitoramento Contínuo: Autoridades locais, juntamente com especialistas em geologia e engenharia, estão monitorando de perto a situação para avaliar a evolução da erosão e identificar áreas de alto risco.
3. Medidas Preventivas: Como parte das ações imediatas, foram implementadas medidas preventivas, incluindo a evacuação de áreas de alto risco e o reforço de barragens e estruturas críticas próximas às margens do rio.
Sendo uma ilha situada nas margens do Rio Amazonas, o maior e mais volumoso rio do planeta, Parintins enfrenta os efeitos da erosão, um fenômeno natural induzido pelas poderosas correntezas do rio. Ao longo dos anos, uma estrutura conhecida como “muro de arrimo” foi erguida para estabilizar o terreno e conter a erosão nas áreas críticas, com o objetivo principal de salvaguardar a comunidade parintinense. No entanto, essa intervenção não abrangeu toda a extensão da orla da cidade, e ao longo do tempo, devido à persistente ação das águas, o município tem enfrentado a queda de grandes trechos da região costeira.
(*) Com informações do portal O Poder
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